10 autores que possuem suas próprias mitologias nos livros!

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10 autores que possuem suas próprias mitologias nos livros!

Por Gus Fiaux
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Cassandra Clare

Criadora da saga Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare soube compor seu próprio universo mitológico criando a ideia de um mundo habitado por criaturas das sombras, como demônios, sendo caçados pelos Shadowhunters, seres humanos com sangue de anjos.

Embora tenha caído no gosto popular devido às duas questionáveis adaptações, a série de livros de Clare realmente consegue definir e expandir sua própria mitologia. O enredo adiciona elementos como vampiros, lobisomens, fadas e magos, sem deixar de dar a cada um deles uma personalidade nova e fantástica.

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Eduardo Spohr

Valorizando mais nossos autores nacionais, Eduardo Spohr é um nome de destaque por ter concebido sua própria mitologia literária à partir de dois elementos muito curiosos: a mitologia cristã e a cultura brasileira.

Em A Batalha do Apocalipse e Os Filhos do Éden, Eduardo mergulha em um mundo fantástico encabeçado por uma hierarquia de anjos e outros seres fantásticos, que incluem até mesmo uma feiticeira. E tudo com um cenário bem familiar para o público nacional.

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Rick Riordan

Embora Rick Riordan não tenha uma mitologia "própria" e, em vez disso escreva seus livros com base em outras mitologias - sejam elas gregas, romanas, egípcias ou até mesmo nórdicas - o autor o faz com uma característica tão sagaz que impressiona pela modernização e ambientação dos novos deuses.

Ao longo de suas várias sagas - que começaram com a história de Percy Jackson e os Olimpianos - Riordan compôs um universo paralelo ao "mundo real", habitado por deuses e semideuses que estão em uma luta eterna contra figuras maléficas, sendo que todos habitam os Estados Unidos.

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Philip Pullman

Tendo concebido tudo a partir do épico A Bússola de Ouro - e tendo continuado em suas duas sequências, A Faca Sutil e A Luneta Âmbar - o autor Philip Pullman teve a coragem de criar uma história e um universo que seria visto com olhos cruéis pela Igreja Católica.

Aqui, no universo da saga Fronteiras do Universo, Pullman desenvolve um mundo habitado por bruxas, ursos falantes que digladiam entre si e os daemons - criaturas mágicas que representam a essência de cada ser humano -, em uma jornada afiada que discute importantes questões sobre fé e religião.

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L. Frank Baum

Enquanto Lewis Carroll impressionava a Europa com as histórias de Alice no País das Maravilhas, L. Frank Baum tornou os Estados Unidos um lugar mais rico culturalmente devido ao sucesso de O Mágico de Oz e suas continuações.

Em diversos livros, publicados tanto por ele quanto por outros autores, Baum emergiu no país fantástico de Oz e retornou até ele diversas vezes, seja com Dorothy ou não. Lá, ele concebeu figuras próprias e poderosas, como o Leão Covarde, o Espantalho, a Bruxa Má do Oeste e outros personagens eternizados por filmes, peças de teatro, músicas e outras aparições na cultura pop.

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Monteiro Lobato

Outro grande autor do cenário nacional, Monteiro Lobato usou o folclore brasileiro para conceber um universo ilustre com seu Sítio do Pica-Pau Amarelo. Incorporando tradições e elementos culturais como o Saci ou a Cuca, Lobato fez uma história que merece ser repassada de geração em geração.

Aliás, é importante lembrar o quanto isso inspirou uma das maiores franquias televisivas brasileiras já criadas, rendendo diversas adaptações diferentes da história de Pedrinho, Narizinho, Emília, Dona Benta e Tia Nastácia na TV, seja em versões live-action ou em animação.

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George R.R. Martin

Possivelmente um dos autores mais populares da atualidade, George R.R. Martin impressionou ao conceber o universo d'As Crônicas de Gelo e Fogo, que inspiraram a multi-premiada série de TV Game of Thrones.

Aqui, embora tenha usado elementos fantásticos, como dragões, bruxos e feiticeiras e até mesmo os Caminhantes Brancos, criações originais da saga, a história os usa apenas como artifícios para contar uma trama muito maior, que envolve política, religião e a cultura de um povo humano - e portanto, cruel por natureza.

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C.S. Lewis

Embora encontre diversos problemas no cinema, As Crônicas de Nárnia é um tesouro da literatura infantil, concebido pela brilhante mente de C.S. Lewis. Contemporâneo de Tolkien, Lewis criou um universo fascinante para contar histórias sobre moral, filosofia e valorização da vida.

Através de alegorias como Aslan ou A Feiticeira Branca, Lewis tentou traçar ideais do cristianismo para crianças e adolescentes, contando uma história mais fantasiosa e palatável para o público mais jovem e conseguiu fazer isso com bastante sucesso.

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J.K. Rowling

Harry Potter é um sucesso incontestável dessa geração. Mesmo que você não tenha visto nenhum dos filmes ou lido nenhum dos livros, certamente sabe do que se trata a história do jovem bruxo chamado para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Grande parte disso se deve ao trabalho de J.K. Rowling. Considerada a autora mais bem-sucedida de todos os tempos, ela conseguiu criar um universo mágico que conta com criaturas mitológicas já pré-estabelecidas e outras criações próprias, como Dementadores. Sua trama passou dos sete livros e agora ela roteiriza a nova franquia Animais Fantásticos.

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J.R.R. Tolkien

Aclamado por muitos e definitivamente o escritor com a mitologia mais extensa da literatura, J.R.R. Tolkien fez um trabalho inigualável na concepção do universo onde se passa O Senhor dos Anéis, O Hobbit e diversos outros livros de contos.

Ao longo de sua vida, Tolkien se dedicou extensivamente a isso, criando uma saga própria que ganhou vida nos cinemas e em outras plataformas, como os RPGs e games. Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los. Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los.