Lançado em 2012, Dredd se tornou um clássico cult, mesmo que não tenha tido um retorno financeiro considerável. O longa retrata as HQs do personagem homônimo com um alto grau de fidelidade, focando-se em uma trama mais enxuta e menos grandiloquente quanto outros filmes de super-heróis.

Claro que, no meio disso tudo, o grande destaque é Karl Urban como o Juiz Dredd. Karl consegue passar o lado mais violento e áspero do anti-herói, ao mesmo tempo que o injeta com muita humanidade. Seria um erro descomunal se ele não retornasse para um novo projeto, seja uma sequência ou uma série ambientada no universo do filme.

O Homem-Aranha é um personagem que já teve várias versões e interpretações ao longo dos anos. Nos cinemas, temos três grandes franquias para o herói aracnídeo, cada uma com seu set específico de vilões e inimigos do Escalador de Paredes. Mas nunca nos esquecemos do Duende Verde vivido por Willem Dafoe.

O personagem apareceu pela primeira vez no primeiro longa-metragem do Aranha dirigido por Sam Raimi, marcando-se como o primeiro vilão do Aracnídeo nos cinemas. Dafoe conseguiu trazer todo o charme insano e perigoso do vilão. Se realmente rolar uma adaptação live-action do Aranhaverso, adoraríamos vê-lo perseguindo o Peter de Tom Holland.

Lanterna Verde de 2011 é, para todos os efeitos, uma verdadeira catástrofe em forma de filme. O longa-metragem conseguiu deixar todos os fãs do herói revoltados, graças aos efeitos visuais terríveis e sua história bem meia-boca. Ainda assim, há um consenso de que Mark Strong foi a melhor opção possível para o papel de Sinestro.

Tido como a única coisa boa do filme, Strong realmente merecia voltar ao papel, ainda mais na franquia da Tropa dos Lanternas Verdes do Universo Estendido da DC Comics. Tudo bem que o ator já esteve em Shazam!, mas dependendo do trabalho de maquiagem e efeitos visuais, ele poderia ficar irreconhecível no papel do vilão alienígena.

No que diz respeito à franquia dos X-Men da Fox, os fãs ficaram anos revoltados com várias escolhas ruins de elenco e de adaptação. Porém, não podemos ser hipócritas: o estúdio também acertou em cheio em vários casos, como por exemplo a Mística interpretada por Rebecca Romijn na trilogia original de filmes.

Bem diferente da Mística de Jennifer Lawrence na saga prequel, Romijn conseguia passar muito bem a vibe da personagem nas HQs, com seu lado letal e sedutor aliado a um ótimo trabalho físico. Mesmo que ela não seja chamada para o reboot dos X-Men da Marvel Studios, gostaríamos de vê-la de volta nem que fosse para uma participação especial.

O Justiceiro é um personagem que já teve diversas versões na TV e nos cinemas, sempre imerso na violência e na brutalidade. Ainda assim, poucos atores conseguiram transmitir o lado cinza do personagem tão bem quanto Thomas Jane, que o interpretou Frank Castle no filme de 2004.

O ator conseguiu transmitir todos os dilemas morais de Frank, mostrando que ele não é apenas um assassino em série e que cada morte deixa uma cicatriz em seu psicológico. Por mais que Jon Bernthal tenha feito uma ótima interpretação nas séries da Netflix, gostaríamos de ver Jane também sendo incorporado ao Universo Cinematográfico da Marvel.

Muito antes do Universo Cinematográfico da Marvel ser concebido, uma das primeiras franquias da Casa das Ideias a atingir o grande público foi a trilogia do Blade protagonizada por Wesley Snipes. Sabemos que o Caçador de Vampiros retornará aos cinemas, sendo vivido por Mahershala Ali, mas Snipes merecia uma segunda chance.

O ator incorporou plenamente o anti-herói da Marvel em seus filmes. Mesmo após o encerramento da trilogia, ele fez campanhas e continuou demonstrando um grande amor para o personagem. Seria interessante vê-lo novamente, mesmo que fosse uma breve participação especial envolvendo as tretas do Multiverso da Loucura...

Antes que você comece a nos crucificar, eu entendo: Keanu Reeves realmente não tem nada a ver com o John Constantine das HQs. Ele não é loiro e não é britânico, e o filme de 2005 nem mesmo tenta mudar esses dois elementos para torná-lo mais fiel aos quadrinhos. Mas verdade seja dita? O filme consegue ser muito bom se não levarmos em conta as HQs.

Aqui, temos uma grande expansão da mitologia do Hellblazer e até mesmo uma adaptação bem interessante do arco Hábitos Perigosos. Seria bem interessante ver Reeves de volta ao papel de Constantine, nem que fosse para uma única continuação do filme de 2005, sem nenhuma ligação com o Universo Estendido da DC e outros universos compartilhados.

Entre os fãs, são poucos que realmente acreditam que O Espetacular Homem-Aranha é a melhor franquia do herói aracnídeo para os cinemas. Ainda assim, não podemos negar que os dois filmes de Marc Webb tiveram diversos acertos - como, por exemplo, a Gwen Stacy interpretada por Emma Stone.

A atriz era fisicamente idêntica à personagem, além de trazer um charme bem característico para o primeiro grande amor da vida de Peter Parker. Infelizmente, ela morreu em O Espetacular Homem-Aranha 2, mas nós adoraríamos vê-la de volta - ainda mais se ela fizesse o papel de Gwen-Aranha.

Logan foi a despedida mais bonita e mais importante dos filmes de super-heróis nos últimos anos. O filme foi a prova de que todas as coisas precisam chegar ao fim, dando um adeus solene e emocionante para o Wolverine de Hugh Jackman. E embora esse encerramento tenha que ser definitivo, ainda gostaríamos de vê-lo de volta.

O ator australiano incorporou o mutante canadense durante 20 anos, criando o herói perfeito para uma geração de fãs. Ele foi o ponto alto de vários filmes dos X-Men da Fox, e adoraríamos vê-lo em uma participação especial nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel, especialmente agora que a franquia está lidando com o Multiverso...

Fora do âmbito Marvel/DC, um personagem que muitos fãs admiram é o Hellboy. No começo do século, o herói teve uma bela franquia de filmes dirigidos por Guillermo del Toro. A saga infelizmente foi reiniciada no ano passado, com o lançamento de um filme que foi um fracasso retumbante de crítica e bilheteria.

Ainda assim, ficamos sempre curiosos para ver um desfecho para a trilogia de Del Toro, que trouxesse Ron Perlman de volta ao papel do Filho do Inferno. O ator já disse que topa e que está disposto a voltar, mas que só fará isso se o diretor mexicano retornar também - e, no momento, isso parece um sonho impossível.