Apesar de deturpar completamente a essência do Frank Castle das histórias em quadrinhos, O Justiceiro consegue ser um filme divertido.

Logicamente, o personagem interpretado por Thomas Jane ficou muito aquém do que o vigilante fazia nas páginas da Marvel, mesmo assim, a trama possui algumas boas sequências de ação em uma história muito mais leve.

O Justiceiro pode ter pecado como adaptação, mas como filme está longe de ser considerado um fracasso.

Estrelado por Sylvester Stallone, o filme de 1995 pecou em diversos aspectos, principalmente pelo fato do astro exigir ter seu rosto mostrado durante boa parte da trama, o que jamais acontece nas histórias do Juiz Dredd.

Apesar disso, o filme é divertido e recheado de momentos clássicos dos filmes de ação dos Anos 80 e 90.

A ambientação, bem como o figurino, pareciam tirados diretamente das páginas dos quadrinhos, assim como a violência retratada durante a fuga de Joseph Dredd para provar sua inocência.

Criado por George W. Trendle e Frank Striker em 1932, o Cavaleiro Solitário tinha suas aventuras lidas em um popular programa de rádio, além de tirinhas diárias publicadas no jornal.

O Texas Ranger John Reid, acompanhado de seu fiel escudeiro, Tonto, percorria o Velho Oeste Americano, em busca dos criminosos que assassinaram seus irmãos.

O grande problema do filme foi ter sido lançado muito próximo de outros grandes blockbusters, que já eram muito aguardados como O Homem de Aço, Meu Malvado Favorito 2 e Guerra Mundial Z. Com isso, a produção acabou sendo ofuscada.

Certamente, as cenas de ação e a fotografia belíssima valem uma conferida.

Apesar do filme ter sido um tremendo fracasso de público, crítica e bilheteria, O Besouro Verde consegue passar o mesmo sentimento das histórias do personagem, principalmente graças à ambientação e à química entre Seth Rogen e Jay Chou.

Com Rogen no papel de Britt Reid era de se esperar que momentos cômicos estivessem presentes, o que incomodou os fãs mais tradicionais do personagem, no entanto o dinamismo entre Britt e Kato funcionou muito bem nas telonas.

Além disso, as cenas com o Beleza Negra, transformado por Kato à partir de um Chrysler Imperial dos Anos 60, são um show à parte.

Estrelado por Brandon Routh e dirigido por Bryan Singer, Superman: O Retorno era uma grande homenagem aos filmes de Christopher Reeve e, até mesmo, uma continuação direta dos eventos anteriores.

O grande pecado do filme foi manter o mesmo ritmo dos filmes dos Anos 70 e 80. Por mais que as produções ainda sejam incríveis assistidas até hoje, o ritmo de Hollywood mudou, e o público exige mais ação e cenas mais rápidas.

Superman: O Retorno está longe de ser um filme ruim. Muito pelo contrário, está mais próximo de ser um grande filme, mas deve ser encarado como uma continuação direta das aventuras do Homem de Aço clássico.

Certamente, você ainda se lembra do narrador do Cinema em Casa, no SBT, pronunciando o título Spawn: O Soldado do Inferno.

Apesar de ter sido massacrado pela crítica, Spawn possuía alguns grandes momentos.

Interpretado por John Leguizamo, o Violador parecia ter sido tirado diretamente das páginas dos quadrinhos.

Um dos pontos mais criticados foi o uso exagerado de CGI. Realmente, os produtores acabaram se apoiando na computação gráfica, que pode ter deixado a desejar em alguns momentos, mas a capa do Soldado do Inferno continua espetacular até hoje, assim como diversas sequências de ação do filme.

Esse item causa muita controvérsia.

A Liga Extraordinária foi inspirado na obra de mesmo nome do gênio Alan Moore. Quem leu a graphic novel se recusa a sequer aceitar a existência desse filme.

Realmente, diversos elementos cruciais foram alterados no filme. A obra original foi completamente deturpada e, basicamente, o filme carrega apenas o mesmo título dos quadrinhos, já que até mesmo as personalidades dos personagens foram alteradas.

No entanto, aqueles que não conheciam a obra original conseguiram se divertir com o filme. A Liga Extraordinária possui grandes momentos e um quê de teoria da conspiração que consegue deixar o espectador envolvido.

Vale a pena nos desligarmos da obra original, que jamais será superada, para apreciarmos o filme e conseguirmos nos divertir por alguns momentos.

Mais um daqueles filmes que está longe de ser considerado ruim.

Quem não conhece as histórias de Hellblazer, sem dúvidas, se divertiu bastante acompanhando as aventuras de John Constantine nas telonas.

O problema do filme foi, justamente, carregar o título de um dos heróis mais obscuros da DC Comics.

Apesar de Keanu Reeves ter conseguido passar a personalidade de John Constantine de modo impecável, seu visual e toda a trama do filme ficaram muito aquém do personagem original.

Outro exemplo de um grande filme, mas que deixou a desejar como adaptação.

O Espetacular Homem-Aranha 2 é um filme visualmente perfeito, conseguindo trazer diversos elementos da mitologia do personagem para a tela de maneira muito fiel.

Apesar da fidelidade visual, o maior problema dos filmes de Marc Webb foi o desenvolvimento dos vilões. As motivações eram péssimas, além dos personagens serem caricatos e não possuírem um mínimo de empatia.

Apesar disso, o filme possui alguns grandes momentos, como as divertidas cenas do Homem-Aranha e a emocionante morte de Gwen Stacy.

Foi em Demolidor que nós descobrimos como uma versão estendida pode fazer diferença para o filme.

Muitos crucificam Ben Affleck por seu papel como Matt Murdock no filme de 2003, mas, convenhamos, a culpa do fracasso de Demolidor não se deve somente à atuação de Affleck.

O filme pecou em diversos aspectos, principalmente no desenvolvimento do roteiro.

Felizmente, a versão do diretor corrige diversos desses problemas. As sequências de ação ficaram muito melhores, além da ligação entre diversos pontos da trama se tornarem mais fluídas e coerentes.