Thunderbolts: Julia Louis-Dreyfus e Geraldine Viswanathan falam sobre a força de suas personagens no novo filme da Marvel
Thunderbolts: Julia Louis-Dreyfus e Geraldine Viswanathan falam sobre a força de suas personagens no novo filme da Marvel
Atrizes discutem as complexidades de Valentina e Mel, o desafio de trabalhar com efeitos práticos e a experiência de fazer um filme para o MCU.
Thunderbolts é, sem dúvida, um dos filmes mais diferentes já feitos pela Marvel. Ao invés de focar apenas em batalhas grandiosas ou ameaças cósmicas, o longa aposta em uma narrativa mais contida, onde ação e trauma caminham lado a lado.
É um filme sobre personagens quebrados, marcados por escolhas difíceis, que se unem não por heroísmo, mas por necessidade.
E é nesse cenário que se destacam Valentina Allegra de Fontaine, interpretada por Julia Louis-Dreyfus, e Mel, personagem de Geraldine Viswanathan.
Enquanto Valentina continua sendo uma figura ambígua dentro do universo Marvel, agora ainda mais envolvida nos bastidores da política e da manipulação; Mel representa um novo olhar dentro dessa estrutura: uma jovem inteligente, cheia de ambição, mas que logo se vê diante dos dilemas morais de quem escolhe caminhar ao lado de figuras como Val.
Em entrevista cedida para a LH, as duas atrizes falam sobre suas personagens, o uso de efeitos práticos no filme e o que torna Thunderbolts tão singular dentro do MCU.

Julia Louis-Dreyfus e Geraldine Viswanathan nos bastidores de Thunderbolts*
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O que faz de Valentina uma grande vilã? Ela tem alguma qualidade?
Julia: O que faz de Valentina uma grande vilã é justamente o fato de que ela não é exatamente uma vilã. Ela é mais complicada do que isso. Valentina não é simples. Gosto de pensar nela como uma anti-vilã e que, sim, pode ter qualidades positivas por trás de tudo isso.
Ela é alguém obcecada por poder. Tem um desejo insaciável por ele. E isso é o que a move. Mas é possível entender porque ela tem esse desejo insaciável. E isso a torna mais acessível, eu acho.
Geraldine, como é se sentir parte do MCU? O que você mais gostou na experiência?
Geraldine: Acho que fazer parte do MCU é um sonho pra mim. Minha mãe consultou uma vidente há dez anos e ela disse que eu estaria num filme de super-herói! Então, às vezes… talvez estivesse escrito nas estrelas.
Mas quando recebi a ligação, eu mal pude acreditar. Especialmente por estar entrando nesse universo através desse filme. Me sinto muito honrada.
O que mais surpreendeu vocês na produção?
Julia: O que mais me surpreendeu e encantou foi a quantidade de pessoas e departamentos envolvidos nessa produção. E a especialização que isso exige. Fiquei chocada com o fato de que tanta gente estava dando o seu melhor. Parecia uma Hollywood antiga.
O departamento de adereços, os dublês, os figurinos… tudo era tão bem pensado, com tanta camada e domínio técnico, que me vi totalmente absorvida por aquilo. Não é só “precisa de uma vila”. Precisa de uma cidade, um estado, um país inteiro para fazer isso acontecer.
Geraldine: Acho que uma das coisas mais legais dessa produção foi que a maioria das cenas de ação e efeitos foram feitos de forma prática. Tem muito pouco CGI, o que é raro num filme da Marvel.
Então foi incrível de assistir. Se havia um helicóptero numa cena, o helicóptero estava realmente lá.
O que vocês esperam que o público experimente ao assistir Thunderbolts?
Geraldine: Acima de tudo, espero que o público sinta que valeu o ingresso. Que se divirtam de verdade.
Porque esse é o nosso objetivo. Levamos isso muito a sério.
Julia: Espero também que certos temas do filme façam as pessoas pensarem, que elas possam aplicar essas ideias em suas próprias vidas. Mas, no fim das contas, queremos mesmo que todo mundo se divirta.
Se vocês pudessem descrever o filme em uma palavra, qual seria e por quê?
Julia: Uma palavra? Posso usar um termo inventado? “Grande-m**-divertida.” Eu adoro isso! Grande-m**-divertida, tudo junto.
Geraldine: Divertido. É, acho que é isso. Divertido.
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Thunderbolts está em cartaz nos cinemas.