Cinco pessoas são presas após protestos em gravações de novo filme de Gal Gadot
Cinco pessoas são presas após protestos em gravações de novo filme de Gal Gadot
Gravações de novo filme de Gal Gadot são alvo de protestos pró-Palestina e resultam em prisões em Londres
As filmagens do filme The Runner, estrelado por Gal Gadot, foram interrompidas em Londres por protestos a favor da Palestina nesta quarta-feira (28), levando à prisão de cinco pessoas.
A polícia metropolitana confirmou que os manifestantes estavam no local “unicamente por conta da nacionalidade israelense da atriz”.
Três dos detidos foram acusados de assédio e obstrução ilegal de acesso ao set de gravação em Westminster. Os outros dois já haviam participado de protestos anteriores. Todos seguem sob custódia. As autoridades reforçaram que, embora reconheçam o direito à manifestação pacífica, intervirão sempre que houver perturbação ou práticas ilegais.
Gal Gadot, que é israelense e serviu no exército do país, já havia sido alvo de protestos similares, como na cerimônia de sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em março. Grupos como o PACBI (Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural a Israel) pedem boicote a filmes da atriz, alegando que ela apoia publicamente às ações militares de Israel em Gaza e na Cisjordânia, que já causou a morte de mais de 50 mil pessoas.
Apesar dos protestos, a produção de The Runner, dirigida por Kevin Macdonald e produzida pelo Amazon MGM Studios, segue conforme o planejado. No filme, Gadot interpreta uma advogada que precisa correr contra o tempo pelas ruas de Londres para salvar seu filho sequestrado, seguindo as instruções de um misterioso interlocutor.