Estudo mostra que adultos preferem assistir a filmes no streaming ao invés do cinema

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Estudo mostra que adultos preferem assistir a filmes no streaming ao invés do cinema

Por Jaqueline Sousa

Uma pesquisa realizada pela HarrisX (via IndieWire), uma companhia especializada em estudos analíticos, levantou dados sobre a relação que adultos possuem com cinema e streaming. De acordo com informações coletadas nos EUA, apenas 34% dos entrevistados disseram que preferem assistir a filmes em salas de cinema, enquanto o restante gosta de esperar até que o longa esteja disponível em serviços de streaming.

Em entrevista ao IndieWire, Alli Brady, vice-presidente da HarrisX, disse que a pesquisa mostra que “2 em cada 3 espectadores preferem assistir a filmes em casa” ao invés de se locomoverem até uma sala de cinema para assistir ao longa em questão, e que a análise também indica um aumento na quantidade de filmes assistidos:

“Apesar disso causar certa agitação na indústria, também significa que a procura por conteúdos está aumentando — quase metade dos consumidores dizem que assistem a filmes no streaming semanalmente, mais de 7 vezes a mais do que aquelas que preferem assisti-los nos cinemas.”

A pesquisa também revela que, nos EUA, 30% dos espectadores assistem a pelo menos dois filmes (ou mais) no streaming por semana. Essa é a mesma porcentagem de entrevistados que afirmam ir ao cinema “algumas vezes no ano”.

De acordo com pesquisa realizada nos EUA, cinemas estão sendo superados pelo streaming para a maioria dos adultos.

Já aqueles que gostam de ver um filme nas telonas, 39% disseram que fazem isso para fugir das “distrações” que existem dentro casa. A pesquisa também mostra que 30% gosta de ir ao cinema justamente pela exclusividade de produções lançadas nessas locações primeiramente, enquanto 26% é adepta à atividade pela experiência de se assistir a um filme em coletivo.

Vale ressaltar que, de acordo com o IndieWire, a pesquisa foi realizada nos EUA pela internet entre os dias 11 e 12 de março deste ano. Mais de mil adultos foram entrevistados, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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