X-Men: Alexandra Shipp, que deu vida a Tempestade em Apocalipse e Fênix Negra, fala sobre dificuldades em estrelar os filmes
X-Men: Alexandra Shipp, que deu vida a Tempestade em Apocalipse e Fênix Negra, fala sobre dificuldades em estrelar os filmes
Atriz fala sobre problemas de saúde mental envolvendo as gravações do longa, confira
Estamos quase encerrando o Mês de Conscientização da Saúde Mental e isso levou a atriz Alexandra Shipp a falar sobre o assunto em suas redes sociais. Ela usou como gancho suas próprias experiências enquanto dava vida a Tempestade, personagem icônica da série X-Men, nos filmes Apocalipse e Fênix Negra, da Marvel. Veja o relato a seguir.
Alexandra Shipp foi até o seu Instagram pessoal (@alexandrashipppp) para abordar um tema sério e importante: a saúde mental e sua própria experiência. Ela apareceu em um vídeo enquanto estava caracterizada como Tempestade no set de filmagens e usou a seguinte legenda: “Uma época em que você estava no seu nível mais baixo e ninguém percebeu…” .
A postagem da atriz foi iniciada com um aviso de gatilho para que seus seguidores soubessem que ela trataria de assuntos delicados como depressão, bipolaridade e suicídio. Fica aqui também o nosso aviso de gatilho, antes de seguir para a publicação abaixo:
Shipp ressaltou a importância dos medicamentos e da terapia para o tratamento de sua depressão e transtorno bipolar, no texto ela abordou o tema da seguinte forma:
“Eu sofro de depressão. Com a ajuda de medicamentos e terapia, consigo manter uma vida de escolha. Mas nem sempre é fácil. Ser bipolar NÃO É FÁCIL. Essa voz pode ser alta. Ela me diz para me machucar. Vejo flashs de imagens de várias maneiras de fazê-lo. Pode ser ensurdecedor.”
E prosseguiu seu depoimento dizendo:
“Nessa época, eu estava lutando com meu próprio valor. Eu me senti indigna, insuficiente e solitária. Eu treinei para ser a melhor Tempestade que eu poderia ser e sempre me diziam que eu não era o suficiente. Como uma mulher negra em Hollywood, sou consistentemente comparada e forçada a me comparar com os outros. É degradante e pode cobrar um preço. Então eu sofri em silêncio. Eu me entorpeci. Eu me isolei. Fiquei do lado dos pensamentos que me diziam que o mundo estaria melhor sem mim. Quando as pessoas me perguntam se vou repetir meu papel, digo que não. Eu não preciso voltar para ela.”
Alexandra oferece palavras de apoio e encorajamento para seus seguidores que podem estar passando por situações difíceis como a da atriz, dizendo: “Não queremos sobrecarregar ninguém. Mas não somos fardos, somos faróis. Somos a luz no fim do túnel. Somos magníficos. Não espere pela felicidade, corra em direção a ela.”
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