Governador da Flórida assina lei que retoma controle de área administrada pela Disney
Governador da Flórida assina lei que retoma controle de área administrada pela Disney
A medida retira privilégios da empresa no que diz respeito à administração do território onde os parques temáticos estão localizados
Ron DeSantis, o governador do estado da Flórida, nos Estados Unidos, assinou uma lei nesta segunda-feira (27) que retira privilégios da companhia Walt Disney no que diz respeito à administração do território onde seus parques temáticos estão localizados. A ação revoga um direito que a empresa do Mickey possuía há 55 anos (via Deadline).
“Quando você se perde no caminho, tem que ter ao lado pessoas que vão te dizer a verdade”, afirmou DeSantis durante a cerimônia de assinatura da lei, que aconteceu em um quartel de bombeiros em uma das propriedades da Disney na Flórida.
Com a medida, o governador do estado nomeou cinco novos membros para o conselho do Reedy Creek Improvement District, o nome pelo qual o distrito especial onde os parques temáticos da Disney estão localizados era conhecido previamente. Os indicados, que ainda precisam passar por aprovação do Senado da Flórida, são os advogados Brian Aungst, Martin Garcia e Michael Sasso; Ron Peri, o CEO da The Gathering USA, e Bridget Ziegler, apoiadora da organização conservadora Moms for Liberty.
De acordo com a nova lei, o conselho do distrito especial onde os parques temáticos da Disney estão localizados agora passará a ter novos membros.
Como parte da nova lei, os membros do conselho passam a supervisionar a infraestrutura, a autoridade tributária e todos os serviços do distrito especial. Durante a cerimônia, o governador também sugeriu uma possível fiscalização dos produtos e conteúdos que estarão presentes nos parques, afirmando que “acredita que os membros do conselho gostariam muito de ver o tipo de entretenimento que todas as famílias podem apreciar”.
A decisão de retirar o domínio administrativo das mãos da Disney é visto como uma medida punitiva depois que a empresa se manifestou contra uma legislação de DeSantis que proíbe discussões escolares sobre identidade de gênero e orientação sexual na Flórida sem a permissão dos pais.
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