Disney estuda encerrar compartilhamento de contas em seus streamings

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Disney estuda encerrar compartilhamento de contas em seus streamings

Por Gus Fiaux

Na era dos streamings, o compartilhamento de contas é uma das táticas mais empregadas por usuários de diferentes plataformas. Recentemente, a Netflix anunciou o corte no compartilhamento, com o valor extra cobrado para quem opta por compartilhar a conta – e agora, a Disney parece estar seguindo os mesmos passos.

Durante uma reunião com os acionistas do estúdio no dia 9 de agosto, Bob IgerCEO da Disney, revelou que está estudando ativamente para mudar os termos de compartilhamento de conta, e disse que essas táticas vão ser postas em prática em algum momento do ano que vem:

“Estamos ativamente explorando formas de lidar com o compartilhamento de contas e a melhor maneira de nossos assinantes compartilharem suas contas com amigos e familiares. Mais tarde, neste ano, iremos começar a atualizar nossos termos de contrato com assinantes, com cláusulas adicionais sobre nossas políticas de compartilhamento, e colocaremos as táticas em prática para movimentar a monetização em algum momento de 2024.”

Apesar de vaga, a declaração de Iger já deixa subentendido o fim do compartilhamento gratuito de contas, da mesma forma que a Netflix fez em 2023. Caso isso aconteça, é provável que a medida seja tomada gradativamente nos países onde o estúdio possui serviços digitais, como o Disney+, a Hulu e o Star+.

Estúdio procura encerrar compartilhamento de contas, como diz o próprio Bob Iger.

Na mesma reunião, foi anunciado que o preço do Disney+ e outros serviços digitais do estúdio vai aumentar a partir do dia 1º de outubro, ao menos nos Estados Unidos – onde a assinatura padrão do Disney+ vai de US$ 10,99 para US$ 13,99. Não deve demorar até esse aumento também chegar ao Brasil.

Com a Disney encerrando o compartilhamento de contas, não deve tardar até outros serviços fazerem o mesmo, em uma tentativa desesperada para aumentar os lucros das plataformas digitais. Ao longo dos últimos anos, empresas de vários setores do entretenimento começaram a estudar formas de maximizar o lucro – mesmo que, para isso, as medidas tomadas envolvam o cancelamento de séries e até mesmo o arquivamento de produções pouco assistidas.

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