Amor e Morte: A bizarra história real por trás da nova série da HBO Max, com Elizabeth Olsen

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Amor e Morte: A bizarra história real por trás da nova série da HBO Max, com Elizabeth Olsen

Por Flávia Pedro

Atenção: Alerta de Spoilers!

Muitas obras da ficção se baseiam em acontecimentos da vida real para dar origem às suas histórias, principalmente se tem algum crime nela. Histórias de crimes reais estão ganhando cada vez mais espaço nos streamings e Amor e Morte, da HBO Max, é mais um exemplo de produção baseada em um desses  crimes. Quer saber mais detalhes sobre o caso de Candy Montgomery? A gente te conta!

Amor e Morte é uma série que alcançou uma rápida popularidade na HBO Max, mesmo com apenas três primeiros episódios. Estrelada por Elizabeth Olsen (em sua primeira série após WandaVision) no papel de Candy Montgomery, a série mostra o caso de um assassinato que aparenta ter sido motivado pelo amor.

Em 1980 uma série de eventos assolaram uma comunidade metodista no Texas, mas os eventos tiveram início ainda em 1978, com um problema de relacionamento de um casal. Candace Montgomery (a Candy) estava enfrentando alguns problemas no casamento com seu marido, Pat Montgomery, pois apesar de uma vida confortável, acreditava que “faltava algo” e esperava mais de seu parceiro. Isso levou a uma traição com Allan Gore, um amigo da família e, consequentemente, a uma separação meses depois.

Na manhã de 13 de junho de 1980, Allan Gore se preparou para uma viagem profissional e deixou sua esposa, Betty Gore, em casa com sua filha. Alisa Gore, filha de 7 anos do casal, estava sob os cuidados de Candy, e a babá garantiu a Allan – em uma ligação – que Betty estava bem, assim como sua filha. Betty era uma mulher com a saúde mental abalada e isso preocupava seu marido, o que o fazia entrar em contato com vizinhos e amigos para saber como estava sua esposa. Então, ainda desconfiado, ele pede para que vizinhos entrem em sua casa para checar que Betty estava realmente bem…

Cena retirada da série Amor e Morte, da HBO Max.

É lá que eles encontram o corpo de Betty Gore, completamente ensanguentado e disforme.

Inicialmente, parecia que Betty havia sido baleada, mas a investigação policial revelou a verdade: havia um machado ensanguentado atrás do freezer, uma trilha de pegadas ensanguentadas, uma digital na porta do freezer e nenhum sinal de entrada forçada. Não demorou muito para que tudo viesse à tona (via CBR).

O caso de Allan Gore com Candy Montgomery foi descoberto e ela se tornou a principal suspeita, sendo presa quase duas semanas depois do assassinato, alegando legítima defesa. Seu julgamento foi em 1980 e extremamente caótico, com o júri acreditando em sua história e Candy recebendo a absolvição.

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