[Preview] Já testamos o início glorioso de God of War Ragnarök

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[Preview] Já testamos o início glorioso de God of War Ragnarök

Por Márcio Jangarélli

O Deus da Guerra deixa sua aposentadoria para nos presentear com mais uma jornada épica! God of War Ragnarök, sequência do aclamadíssimo GoW de 2018, tem lançamento marcado para 8 de Novembro, mas a Legião já pode compartilhar um gostinho da experiência que o game preparou para o público.

Graças à PlayStation, tivemos acesso antecipado ao novo trabalho do Santa Monica Studio e, agora, posso compartilhar com vocês minhas impressões sobre o início do game. Sem spoilers, claro. E se você já está ansioso, se prepare: Ragnarök está pronto para te surpreender.

Os ventos congelantes e surpreendentes do fim

Não se engane: as imagens podem ser oficiais da PlayStation, mas o game está realmente bonito dessa forma! (C: PlayStation)

É difícil imaginar um início de game mais bem sucedido do que o do God of War de 2018. Ele traz mais que o necessário para prender qualquer jogador, seja pela curiosidade de ver um personagem lendário como o Kratos de uma maneira tão diferente e honesta, pelos mistérios envolvendo Atreus, sua mãe e sua jornada, pela mudança drástica de gameplay, comparado aos anteriores, ou pela batalha absolutamente insana e brutal contra o “Estranho”. A cada elemento apresentado, sua empolgação aumenta e, enfim, você precisa ver essa história em sua completude.

Portanto, God of War Ragnarök carregava a tarefa magnânima de manter o nível ou superar o capítulo anterior. Felizmente, o game conseguiu ir além.

Um dos meus maiores elogios aqui fica para a naturalidade de como o game consegue restabelecer para o jogador o ponto de parada da história, seu contexto, principais momentos e, especialmente, o clima. É tudo muito conciso e eficiente, você não se sente deslocado em nenhum momento e funciona até mesmo para aqueles que não se aventuraram por God of War (2018). A abertura em si te coloca exatamente onde jogo quer, sem dúvidas ou estranhamento.

As interações entre Kratos e Atreus já são incríveis desde o início (C: PlayStation)

A partir daí, as táticas que o jogo usa para te surpreender só melhoram. Ragnarök trabalha bem a familiaridade que o público tem com esses personagens e com o game anterior para subverter expectativas. Isso vale para tudo, inclusive, desde mudanças no rumo da história, até às reações de Kratos e Atreus ao que acontece ao seu redor.

Outro ponto interessante é que existe um humor muito bem pontuado nesse início, mesmo nos ventos congelantes do Fimbulwinter. A história do anterior termina em um momento de maior entendimento entre pai e filho, prometendo mudanças interessantes para o relacionamento entre os dois e, agora, tempos depois, os sinais de evolução são claros, bem vindos e divertidos.

No quesito jogabilidade, o game está mais refinado que nunca. Tudo tem mais peso, é mais natural, mas, por ora, não vai muito além do que vimos anteriormente – e nem precisa. É uma evolução: você tem mais opções de interação com o cenário nas batalhas, seus combos estão mais brutais que nunca, a assistência do Atreus é mais presente e você já carrega as duas armas icônicas do Kratos, o machado Leviathan e as Lâminas do Caos. Aliás, isso é curioso, já que te faz questionar o que mais o game pode ter guardado.

Batalhas brutais, cenários exuberantes, história épica; o que mais podemos pedir? (C: PlayStation)

E  não posso deixar de comentar o quanto Ragnarök é de tirar o fôlego visualmente. Estou testando o game no PlayStation 5 e, além de rodar o game com excelência, tudo no jogo pode virar uma papel de parede ou até um quadro. Dos invernos de Midgard, para o calor sulfúrico de Svartalfheim, é impossível não perder alguns minutos, vez ou outra, apenas apreciando o que está ao seu redor ou a violência dos golpes do Kratos. Magnífico, um dos melhores visuais que já experimentei.

Sem contar que, novamente, trilha sonora no ponto, dublagens incríveis, seja no inglês ou a nacional, e o ritmo e clima da aventura absolutamente imersivos, carregando certa solidez e leveza, com algo obscuro espreitando ao fundo. O trabalho que o Santa Monica Studio colocou somente nesse início já me faz pensar que esse pode ser um dos maiores games da PlayStation e dessa geração.

Agora, deixa eu correr para jogar mais. Crítica completa no dia 3 de Novembro, aqui na Legião!

God of War Ragnarök tem lançamento marcado para 8 de Novembro no PlayStation 4 e PlayStation 5.

E aí, ansioso para God of War Ragnarök? Não esqueça de comentar!

Veja agora nossa lista: