Homem é condenado por violar direitos autorais de mangás na China

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Homem é condenado por violar direitos autorais de mangás na China

Por Junno Sena

Não é novidade que onde há anime e mangá, também se encontra a pirataria. Sendo um dos motivos da popularização da cultura japonesa no resto do mundo, a distribuição ilegal de animes e mangás é uma prática comum na internet. Porém, algumas empresas tem se unido em busca de “cortar o mal pela raíz”. Esse é o caso do MangaBank que possuía um tráfego de mais de 81 milhões de visitas por mês (via ComicBook).

Até o momento, o caso parecia ter sido concluído após o fechamento do site, mas um relatório da China revelou que a situação ainda está em andamento em território chinês.

De acordo com a nota, o governo do distrito de Wanzhou, região onde vive o idealizador do MangaBank, tomou uma medida legal contra o homem. Acusado de violar o artigo da regulamentação de proteção aos direitos autorais, ele foi declarado culpado, precisando pagar uma quantia equivalente a 4.500 dólares, ou cerca de 24 mil reais.

Vale lembrar que em 2021, uma revisão da lei de direitos autorais foi feita pelo parlamento japonês. Essa medida foi o que garantiu que a Shueisha — responsável pela publicação de One Piece, Dragon Ball, Naruto, entre outras obras famosas — banisse diversas contas do Twitter. O assunto ganhou foco após algumas pessoas relatarem que mesmo gifs e fanarts estavam levando advertências no Twitter.

Resumo da lei revisada pelo parlamento japonês feita pela Aniradioplus

A situação acabou se acalmando após um tempo, mas baixar mídias ilegais, fazer capturas de telas de obras protegidas, entre outras práticas, permaneceram no radar da empresa.

Medidas legais como a ocorrida contra o dono da MangaBank é uma forma de alertar os outros domínios que compartilham conteúdo pirata. Aparentemente, essas movimentações podem ser tomadas contra qualquer infrator, seja ele do Japão, China ou qualquer outro lugar do mundo.

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