Doutor Estranho: Teoria pode justificar “buraco na trama” do último filme do Homem-Aranha

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Doutor Estranho: Teoria pode justificar “buraco na trama” do último filme do Homem-Aranha

Por Junno Sena

Entre algumas questões que surgem constantemente ao redor do Doutor Estranho do Universo Cinematográfico da Marvel são como seus poderes parecem se adequar a trama. É o caso de seu feitiço utilizado em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa que, por conta da presença de Peter Parker, acaba dando errado.

Por esse motivo, uma das soluções apontadas pelos fãs dos filmes seria apagar a memória de que Mystério revelou o segredo do Homem-Aranha, porém, uma nova teoria do Reddit tenta explicar por que Stephen não seguiu por este caminho.

De acordo com o post, Doutor Estranho não segue por este plano mais simples por ser necessário o consentimento da pessoa envolvida no feitiço. A razão para chegarem nessa conclusão é o que move a trama para que o feitiço dê errado: a presença de Peter Parker.

Para o usuário do Reddit, Parker estava junto de Strange pois era preciso que ele consentisse com cada aspecto do feitiço para que pudesse ser concluído. Logo, isso impediria que Stephen apagasse a memória da existência de Mystério ou do que foi revelado pelo mesmo, uma vez que o vilão está morto.

A teoria ainda tenta cobrir outros “furos” presentes na vida do herói mago, como, por exemplo, não ter utilizado a mesma técnica com Thanos ou Feiticeira Escarlate. Pois, em ambos os casos, seria necessário o consentimento da outra parte, fosse para fazer Thanos deixar seu plano de lado ou com que Wanda esquecesse dos filhos.

Vale lembrar que, nos quadrinhos, antes dos eventos que levam a Dinastia M, Doutor Estranho utilizou seus poderes para apagar a memória que Wanda tinha de seus filhos. Porém, seu avanço nas artes místicas fizeram com que o bloqueio de Stephen fossem quebrado.

Mesmo questionável, a teoria é uma forma de tirar a responsabilidade dos personagens por suas escolhas. Sendo assim, uma forma de compreender o filme sem precisar recorrer a suspensão de descrença de que um ex-cirurgião e um dos melhores estudantes do ensino médio não encontraram uma solução menos catastrófica.

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