BlueLock: Dubladores brasileiros comentam sobre suas experiências com o anime sombrio de futebol
BlueLock: Dubladores brasileiros comentam sobre suas experiências com o anime sombrio de futebol
Anime mistura futebol com Jogos Vorazes.
A CCXP22 dedicou um espaço exclusivo para os fãs de animes e mangás. Quem visitou o Palco Bentô pôde acompanhar conversas interessantes sobre os principais nomes da cultura pop oriental, incluindo o inusitado BlueLock. O anime que mistura futebol com Jogos Vorazes teve um painel oferecido pela Crunchyroll, em que os dubladores nacionais contaram os segredos dos bastidores da produção.

Dubladores de BlueLock contaram tudo sobre o anime
O elenco brasileiro, que inclui as vozes de Marcus Pejon (Yoichi Isagi), Lucas Gama (Hyoma Chigiri) e Fabrício Vila Verde (Sae Itoshi), subiu ao palco ao lado do próprio diretor de dublagem Matheus Caliano (Meguro Bachira). De cara, o entrosamento do grupo chamou bastante atenção. A todo momento rolavam brincadeiras e zoações, como se fossem velhos amigos, e essa energia leve pode ser sentida na dublagem do desenho.
A grande paixão do diretor por esse meio também fez toda a diferença. Matheus revelou com orgulho que ser um verdadeiro “otakinho” ajudou no processo de direção. Graças a seu extenso conhecimento de animes, foi fácil identificar semelhanças entre os personagens de BlueLock e outros heróis que os dubladores interpretaram no passado. Assim, explicar como cada ator deveria se portar em cena ficou muito mais tranquilo.
Encontrar esse ponto comum foi importante especialmente porque nem toda a equipe é muito conectada com futebol. Marcus Pejon, que vive o protagonista Yoichi, foi quem demonstrou um carinho maior ao falar sobre o esporte — a oportunidade de mencionar jogadores reais na versão brasileira do anime deixou o ator bastante empolgado.

Em BlueLock, os jogadores querem sobreviver a qualquer custo
Pejon revelou ter se surpreendido com a abordagem do anime. Por crescer tendo o clássico Super Onze (Inazuma Eleven, no original) como referência de anime de futebol, o dublador esperava um ar de companheirismo e otimismo neste anime. Entretanto, BlueLock segue o caminho oposto, em que os personagens estão “cada um no seu canto, fazendo o que bem entendem, procurando um objetivo individual”.
Mesmo com essa diferença chave, Pejon reforçou que o anime é um prato cheio para os amantes do esporte. Porém mesmo quem não entende muito do jogo também tem algo para se conectar — o drama humano dos personagens. Lucas Gama, por exemplo, lembrou de como foi surpreendido por uma cena emocionante em que seu personagem sofre uma lesão. Momentos como esse trazem BlueLock a um público bem mais amplo.

Nada de zagueiros ou volantes, em BlueLock só os atacantes importam.
Além de conhecer o elenco de pertinho, quem visitou o evento na sexta-feira (2) ainda pôde conferir uma experiência imersiva no estande da Panini. Em parceria com o Escape60, a editora montou uma sala temática com enigmas inspirados no mangá.
A única maneira de vencer era apresentando um pensamento rápido e um bom trabalho em equipe. Foi necessário até mesmo mostrar nossos melhores chutes para conseguir escapar à tempo, mas a vitória veio no final.
Novos episódios de BlueLock são exibidos semanalmente na Crunchyroll. O mangá é distribuído pela Panini e o volume 7 já pode ser encontrado nas bancas.
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