Netflix testa recurso para limitar compartilhamento de contas

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Netflix testa recurso para limitar compartilhamento de contas

Por Chris Rantin

De acordo com o Deadline, a Netflix está prestes a dificultar a vida do usuários que compartilham suas contas. A plataforma de streaming está testando um recurso que visa limitar o compartilhamento de senha, uma mudança que pode afetar diretamente a vida de muitas pessoas.

Segundo o site, notificações estão aparecendo para alguns usuários perguntando se eles são donos da conta para aqueles que utilizam as credenciais de pessoas que não moram com eles. Em seguida, a mensagem diz: “Se você não vive com o dono desta conta, você precisa criar sua própria conta para continuar assistindo” redirecionando os usuários para uma página de criação de conta.

Em uma declaração ao Deadline, um porta-voz da Netflix disse:

“Esse teste foi designado para ajudar a garantir que as pessoas usando as contas da Netflix estão autorizadas para fazer isso.” 

Isso indica, portanto, que outras medidas de seguranças podem começar a serem testadas. Mais do que uma forma de garantir que uma seja seja dividida entre vários amigos, isso também servirá para impedir que desconhecidos utilizem uma conta sem autorização.

Vai ficar mais difícil compartilhar uma conta entre amigos!

O número de usuários simultâneos é um fator considerado no preço das assinaturas da plataforma e, nos termos de serviço, o assinante concorda que sua conta é “para uso pessoal e não comercial, e que ela não pode ser compartilhada com indivíduos além da sua residência.” 

Importante lembrar que, ainda em 2019, Greg Peter, produtor chefe e COO da Netflix, afirmou que a empresa estava buscando uma solução amigável para resolver essa questão. Mas o compartilhamento de contas é um grande problema para a empresa.

Em 2020, o ano mais lucrativo da plataforma de streaming, quando a Netflix alcançou 37 milhões de novos assinantes, ela perdeu cerca de 9.1 bilhão de dólares por conta dos compartilhamentos de contas. O levantamento feito pela Parks Associates também prevê que esse prejuízo chegue em 12.5 bilhões em 2024. Pelo visto a empresa começou a resolver esse problema antes que o rombo fique ainda maior.

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