LH 9 Anos: Equipe diz quais são seus ícones favoritos da Cultura Pop

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LH 9 Anos: Equipe diz quais são seus ícones favoritos da Cultura Pop

Por Leo Gravena

No final de novembro, a Legião dos Heróis comemora 9 anos desde sua criação. Hoje nos consideramos uma grande comunidade de fãs de cultura pop, espalhados através de toda a internet. Através dos anos, várias pessoas participaram da Equipe LH e ajudaram a ela se tornar o que é hoje.

E poucas pessoas conhecem realmente quem está por trás das noticias, listas, artigos, publicações no twitter, instagram, vídeos e muito mais. Assim, alguns membros da Legião vieram se apresentar para você, leitor. Foi perguntado para todos quem eram seus maiores ícones da cultura pop – e você pode conferir as respostas de cada um logo abaixo.

Caso você queira conhecer mais da nossa equipe, também pode o fazer clicando AQUI.

Leo Gravena – Ciclope

Nos quadrinhos dos X-Men não é fácil ser um mutante; perseguidos e odiados pela humanidade, eles são caçados e mortos nas ruas, enquanto o governo os ignora e poucos dos outros grandes heróis realmente os ajudam quando a questão é a ignorância humana.

O que faz com que o Ciclope seja um personagem que gosto tanto é o fato de que, diferente de outros heróis da equipe, ele poderia simplesmente fingir que não é um mutante, se mudar para um lugar afastado e ter uma vida normal. Mas todos os dias ele acorda e toma a decisão de lutar por seu povo, suas pessoas, sua raça – mesmo tantas e tantas vezes tendo deixado claro que tudo o que ele queria era uma “vida normal”.

Scott Summers nem sempre faz as decisões certas, nem sempre é visto como um herói. Mas isso não importa, “o cego liderando os cegos, talvez… mas um líder de qualquer forma”, e para o Ciclope, como visto em tantas histórias, o mais importante é ajudar seu povo, não importa como o resto do mundo te veja. Para mim isso é algo bastante inspirador.

Evandro Lira – Hermione Granger

Poucos personagens são tão inspiradores quanto a bruxa nascida-trouxa mais inteligente de todas. Hermione é um exemplo a ser seguido nas histórias de Harry Potter. Sempre buscando pelo conhecimento e justiça onde quer que estivesse, Hermione é o meu ícone favorito da cultura pop.

Sua natureza firme e destemida a tornam essencial na luta contra a ditadura imposta por Dolores Umbridge em Hogwarts, e sua lealdade aos amigos e a seus ideais fazem-na abrir mão de tudo durante a batalha contra o fascismo de Lord Voldemort, mesmo sabendo que é um alvo fácil devido à seu sangue trouxa.

Ainda que muitos ao seu redor a repreendessem por sua personalidade, bem como por sua origem não-mágica e aparência (a personagem original não carrega a beleza de Emma Watson), Hermione não se deixa abalar. Ela não permite que nomes pejorativos e carregados de preconceito como “sangue-ruim” a inibam, nem que mentiras e agressões incitadas por Rita Skeeter ceifem sua confiança. Ao invés disso, a garota segue determinada a lutar pelo que acredita, contrariando tradições bruxas como a cultura de servidão dos Elfos Domésticos.

Devido à sua consciência social, Hermione se coloca a favor daqueles que vivem à margem, a ponto de contrariar seus amigos, professores e, se pudesse, sua própria criadora. É fato que é possível aprender muito mais com Hermione Granger do que algumas pessoas da vida real…

Nick Narukame – Tartaglia (Childe)

Seja em HQs, filmes, animes ou games, nem sempre o vilão principal de um arco é, de fato, uma má pessoa. Escolhas erradas, más influências, desejos incompreendidos… Muitas coisas podem levar alguém a ser vista de forma equivocada em determinado momento, deturpando um julgamento que, se fosse feito futuramente, poderia ter sido totalmente diferente.

Em Genshin Impact, Childe é um dos onze mensageiros dos Fatui, organização que é vista como uma das principais vilãs da história. Em dado momento ele se torna um inimigo poderoso e temos de lutar contra ele para proteger algo que julgamos precioso.

Porém, Childe estava apenas cumprindo ordens e demonstra ter um caráter forte, ambição louvável e uma lealdade digna de nota em aparições futuras. Childe possui uma paixão ardente por combate e está sempre disposto a evoluir naquilo que sabe ter maior deficiência. No jogo, inclusive, luta usando arco e flecha por ser a arma que mais tem dificuldade em dominar, alegando precisar treinar mais seu manuseio.

Ele é extremamente dedicado à família e vive em prol de seus irmãos, fazendo de tudo para que seu irmão mais novo, Teucer, não descubra que está envolvido com os Fatui e tenha uma decepção. A determinação de Childe em sempre buscar seu aprimoramento naquilo que não domina e todo o carinho dele para com seus familiares são, sem sombra de dúvidas, os fatores principais que me fazem admirá-lo tanto.

Flávia Pedro: Maito Gai

No universo de Naruto, personagens geralmente ganham destaque pela imensa quantidade de chakra, jutsus extremamente complicados, kekkei genkais… Quanto mais poder nesses quesitos, mais respeitado o personagem é pelos outros. Maito Gai, ou Gai Sensei, vai exatamente na contramão disso. Por não possuir reservas de chakra em nível normal, ele, assim como seu pai, foram vistos como inúteis e piadas dentro de sua própria Vila.

Ao invés de desistir, Gai aprende com seu pai que a maior força que ele possui é sua determinação. Ser um grande ninja não é apenas nascer com privilégios genéticos e Gai, ainda criança, está disposto a provar que será o ninja mais forte apenas com trabalho duro, treino pesado, foco e esforço. Mesmo sendo alvo de piadas, ele nunca se deixa endurecer como pessoa, sempre aparece sorrindo e incentivando seus alunos.

Dentro da cultura pop ele é minha maior referência de perseverança e determinação, principalmente após ser declarado o Ninja Mais Forte por ninguém menos que Madara Uchiha, (que já enfrentou diversas vezes o Primeiro Hokage). Gai é o exemplo perfeito de que privilégios, sejam eles quais forem, não definem quem você é ou aonde você pode chegar, mas sim sua determinação e fé em si mesmo. Por isso, mesmo Naruto não sendo minha obra favorita, Gai se tornou meu personagem preferido e sempre o levo comigo.

Junno Sena – Ms. Marvel

Quadrinhos, livros, séries. A cultura pop sempre foi uma constante na minha vida. Fosse para fugir da realidade, ou para encontrar novos mundos e personagens. Ao mesmo tempo, sempre foi difícil para eu conseguir me identificar com essas figuras superpoderosas com problemas fora do normal.

Encontrar a Kamala Khan em uma época onde debates de gênero, raça e sexualidade se tornaram uma constante foi um agrado. A garota americana, de origem paquistanesa, conversa muito facilmente com seu público e comigo. Além de uma heroína, Kamala é só uma garota comum tentando se descobrir. Com responsabilidades mundanas, problemas de relacionamento e pais superprotetores.

E como pessoa negra, poder encontrar uma personagem racializada como Kamala foi um lembrete constante que lutar pelo o que você é e o que você acredita não é um privilégio, mas uma necessidade. “Todo esse tempo, eu achei que estava sozinha… Que eu era só uma nerd paquistanesa-americana-inumana em todo o universo. Mas… Eu não estava”.

Chris Rantin – Jean Grey

O que faz um personagem se tornar o seu favorito de todos os tempos? Não sei responder como meu amor por Jean Grey começou, só sei que sempre esteve ali. Nos desenhos, nos jogos, nos filmes e nos quadrinhos, a mutante sempre me cativou. Chorei em todas suas mortes, sofri em todas as vezes em que ela não brilhou como poderia nas histórias, e vibrei a cada momento épico protagonizado por ela.

Mas além dos seus poderes, pra mim, Jean Grey representa as maiores características que um herói poderia ter. Não é por ser uma mutante nível ômega que ela é tão incrível. O que me conquistou foi sua imensa empatia e amor pelos outros, bem como seu altruísmo e a capacidade de morrer (como de fato já fez diversas vezes) para proteger o que acredita e aqueles que ela ama. O que a faz tão poderosa não é sua telecinese e telepatia, mas sim sua capacidade de amar e acreditar que as coisas podem — e deveriam — ser melhores.

Ao mesmo tempo, Jean não é perfeita. Apesar do seu início tímido e delicado e das diversas histórias que tentam colocá-la como símbolo de santidade e inocência, em diversos momentos vemos seu lado mais sombrio da ruiva. Suas melhores histórias exploram os medos e vulnerabilidades dela, assim como seu lado egoísta, vingativo e violento (mesmo sem a influência da Força Fênix ou como Fênix Negra). É isso que a deixa mais humana, uma personagem completa além do “perfeccionismo”.

É isso que me encanta na personagem. Ainda que tenha o potencial de ser uma divindade — sendo uma das personagens da Marvel mais poderosas — que carregue esses aspectos sombrios e que tenha feito coisas terríveis no passado, Jean sempre escolhe fazer o bem e proteger aqueles que precisam. Pra mim é isso que é ser heroico: tentar todos os dias ser uma pessoa boa, mesmo quando é difícil, se sacrificar pelo que acredita e lutar por um mundo melhor.

Jaqueline – Leia Organa

Leia Organa sempre foi uma grande inspiração para mim. Sua força, determinação e confiança me cativaram durante a infância, tornando-a uma das minhas personagens favoritas até os dias de hoje. Foi o meu primeiro contato com uma personagem feminina destemida, num universo que, em sua maioria, é dominado por homens.

Mais do que uma princesa, Leia é uma guerreira, que luta pelos seus ideais, sua independência e seu direito de ser quem ela desejar. Para mim, Leia é mais do que um ícone da cultura pop. Seu impacto é grande demais para ser calculado.

Não posso deixar de citar também a influência de Carrie Fisher, que conseguiu transmitir toda a complexidade da personagem nas telonas, sendo uma inspiração para gerações de fãs por aí. A força de Leia sempre esteve comigo e sempre estará. Afinal, é preciso de força para salvar galáxias e lutar por um mundo melhor.

Gustavo – Elvira, a Rainha das Trevas

Demorei para pensar em uma resposta para essa pergunta, definitivamente. Não queria apenas falar qual é o meu favorito – nesse caso, Pinhead e os Cenobitas de Hellraiser – porque explicar um gosto tão devasso pode ser uma tarefa difícil. Mas no fim, acho que poucos personagens me representam tão bem quanto Elvira, a Rainha das Trevas, a lendária figura interpretada por Cassandra Peterson e um dos maiores ícones do horror.

Meu contato com Elvira e com a personagem de Cassandra não vem de berço. Na verdade, por mais que sempre a tivesse visto e apreciado deu visual sexy e rebelde, só comecei a prestar atenção em sua história de uns dois anos para cá, e ela se tornou um exemplo de tudo que eu quero ser um dia: confiante, ácida, independente e não leva desaforo para casa, de jeito nenhum.

Mais do que isso, Elvira é vista por muitos como uma bruxa – seu primeiro filme, Elvira: A Rainha das Trevas de 1988, baseia-se nessa ideia como mote. Porém, sua bruxaria não vem de feitiços, poções e maldições – na verdade, ela é assim considerada por ir contra todos os princípios possíveis “aceitos” por uma sociedade moralista. E ela nem sequer faz isso pelo próprio choque, apenas porque é livre para ser como bem entender.

Não é à toa que ela tenha se tornado um ícone queer tão absoluto e tão amado ao longo dos anos. Seja por levantar a bandeira da libertação sexual ou apenas por abraçar aqueles que são excluídos e marginalizados, Elvira há de ser uma das personagens mais fascinantes que eu já conheci. E, como disse, espero um dia ser metade da potência que ela é.

Mel – Sansa Stark

Como grande amante de histórias e ficção no geral, escolher um único personagem como favorito é tarefa praticamente impossível para mim. Muitos vieram à mente, de favoritos recentes como Alisaie Leveilleur de Final Fantasy XIV; Inej Ghafa, de Six of Crows; Tyrande Whisperwind, de World of Warcraft; ou mesmo mais desconhecidos, como a Velanna de Dragon Age: Origins – Awakening. No fim, escolhi Sansa Stark, das Crônicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin.

Sansa não costuma ser uma personagem muito popular. Seu apreço por coisas tradicionalmente femininas é parte disso, mas também é algo que me fez amá-la ainda mais. Em um mundo cheio de personagens fortes prontas para a batalha (que frequentemente também são incríveis) é bom encontrar força representada de outros jeitos. E Sansa, apesar de seus erros, demonstra resistência, inteligência e uma capacidade enorme para se adaptar e sobreviver, mesmo quando tudo ao seu redor conspira contra ela.

Ela nem sempre é minha personagem favorita, mesmo entre os personagens da série. Isso frequentemente muda, de acordo com uma variedade de fatores. Apesar disso, Sansa é sempre uma personagem que admiro. Seu crescimento ao longo da série é notável, e por todo seu erro ou mesmo “endurecimento” pelo qual a intriga política a força a passar, algo que amo é como ela não perdeu seu coração.

Sansa quer ser amada, não temida. Ela sonha com finais felizes e em ter quem a salve, mas sobrevive isolada e sozinha, fazendo o que é preciso para sobreviver. Apesar do que muitos pensam, suas características tradicionalmente femininas não a tornam mais fraca. Acho que, além de me identificar um pouco com o que ela é, gostaria de ter a resistência e capacidade para adaptação que ela demonstra ao ir de “porcelana a marfim e então ao aço”.

Gabe Mattos – Arqueiro

Sempre tive uma conexão especial com animações, algo que só ficou ainda mais forte nos últimos anos com o lançamento de desenhos como Steven Universe e Trem Infinito, que trouxeram reflexões mais profundas sobre ser humano. E dentro dessa nova era das séries animadas, a nova versão do Arqueiro de She-Ra surgiu como um reflexo do caminho que escolhi trilhar.

Ele é completamente apaixonado em tudo que faz. Não importa a situação, o Arqueiro sempre entrega a sua reação mais genuína. Ele não está preocupado em manter uma imagem de masculinidade irreal, pois sabe quem é e não precisa provar nada a ninguém, o que permite que expresse seu lado mais doce sem nenhuma hesitação: procurando entender as amigas e simpatizar com seus problemas.

Depois de uma geração de desenhos dominada por heróis musculosos que só se preocupavam com as cenas de ação, o Arqueiro mostra que há muito mais em um homem. Quando aceitamos nossas particularidades sem medo, sem tentar se encaixar em um molde, é quando começamos a brilhar de verdade.

Zardo – Motoqueiro Fantasma

O Motoqueiro Fantasma é especial pra mim porque ele possui um background interessante sobre inocência e culpa, além de que sempre tive mais interesse pelo lado dark da Marvel e também pelo núcleo místico de personagens da editora. Em poucas ocasiões é mostrado devidamente como o personagem poderoso que ele é – e nessas poucas ocasiões ele mostra que consegue sobrepujar a maioria dos seus adversários – e em algumas outras ele é utilizado de maneira versátil pelos roteiristas com quinhentas versões diferentes e cada uma com suas particularidades em questão de personalidade, design e habilidades.

Isso sem falar no fato de que o Motoqueiro é um personagem com um design bacana e cada uma de suas versões pilota um veículo envenenado muito louco. É um gosto pessoal e um personagem relativamente não tão importante para a cultura pop em si, mas mais pra mim, particularmente falando, porque ele representa de forma bem literal uma montagem dos meus gostos.

Gabi – Lexa kom Trikru

É difícil escolher um personagem preferido quando existem tantos que conversam minhas experiências, minha personalidade e o que eu gostaria de ser. Mas a Lexa de The 100 é uma que sempre aparece no topo da lista de favoritos e tem um cantinho especial no meu coração.
Ela é uma líder que busca a paz e a harmonia entre todas as tribos, mas também tem todas as habilidades que uma grande guerreira e líder de exército precisa para proteger seu povo. Ela se impõe quando precisa, mas também sabe ouvir e pedir por ajuda e conselhos.

Mas acho que todo o contexto da personagem na indústria também é algo que me faz amar ainda mais ela. Lexa e Clarke são um casal tão importante no mundo das séries que uma convenção com o nome Clexa Con foi criado em homenagem às duas. Antes de ser uma conversa constante e importante nos meus círculos de amizade e de trabalho, Lexa já trazia uma representatividade enorme para minha vida, como mulher e LGBT, em posição de liderança e destaque. O destino da personagem não era o que os fãs esperavam, e nem digno como deveria ser, mas o tempo que a Lexa esteve em The 100 foi tão marcante e impactante que ela nunca foi esquecida, nem pelos fãs e nem na própria série.

Lexa é alguém que me inspira a ser boa para quem eu amo e a proteger eles. Me inspira e ser quem eu sou e amar quem eu quiser.

Márcio – Monkey D. Luffy

Desde que me entendo por gente, eu nunca fui uma pessoa super alto astral ou uma daquelas brilhantes, que conseguem sorrir e te levantar mesmo nos episódios mais difíceis. Na verdade, sempre fui mais reservado e prefiro acreditar que “neutro” – para não dizer pessimista – quanto às coisas ao redor. Por isso, fiquei surpreso ao entender o quanto o Luffy, de One Piece, é importante para mim.

Não é um favorito por identificação, como geralmente acontece. Se fosse assim, colocaria aqui o Morfeu, de Sandman, ou o Guts, de Berserk. É inspiração. Mais que isso, é pela força que o personagem transmite, que vem me ajudando, de uma forma ou de outra, por quase 15 anos agora.

É como se ele fosse meu amigo de infância, que eu posso ver sempre que estiver num momento ruim. Nas épocas mais tensas, era na coragem e na leveza de espírito dele que eu tentava e ainda tento me inspirar. O Luffy me fez chorar de rir e querer compartilhar minha vida e conquistas com os meus “nakamas”. E ele me prendeu nessa busca de décadas, atrás de um tesouro lendário, apenas pela aventura, liberdade e pela festa que vem depois.

Ele será o Rei dos Piratas um dia e eu estarei lá, com 139 anos nas costas, para vibrar junto.

Arthur – Ellen Ripley

Horror é meu gênero do coração, e poucos filmes alugaram um espaço na minha mente que nem Alien – O Oitavo Passageiro. Por mais que hoje em dia o Ridley Scott esteja em uma vibe meio errada (tipo culpar “os jovens e seus celulares” pelo fracasso de seus filmes), sua obra clássica atinge a perfeição, tanto na estética, no ritmo, no monstro nojentão como antagonista e, é claro, na melhor sobrevivente da história do cinema.

Ellen Ripley é o ideal de badass. Não é nenhuma militar, apenas uma pessoa comum que não deixa nada a desejar quando a situação aperta. Ela não cede ao pânico que toma a tripulação da Nostromo, e nem treme ao bater de frente com o Xenomorph, graças à sua inteligência, versatilidade, coragem e bom senso. No meio desse caos todo, ela ainda consegue resgatar um gato!

Nas sequências (que não me agradam muito, desculpa), Ripley assume uma figura mais tradicional de herói de ação oitentista, mas nada supera a tensão do original, de ter uma operária comum que não só sobrevive ao descaso dos colegas e dos empregadores, mas que também enfrenta um hábil caçador alienígena por corredores escuros e apertados de uma nave caindo aos pedaços, usando apenas ferramentas comuns e sagacidade. Além disso, a atriz Sigourney Weaver – cuja carreira foi lançada por Alien – se tornou um patrimônio do cinema por seu enorme carisma e talento. Desde 1979 ninguém fica tão bem em um macacão que nem ela!

E ainda temos você!

A LH não seria nada sem você, leitor! Por isso também queremos saber, qual personagem da cultura pop mais te inspira? Deixe sua resposta nos comentários e obrigado por nos acompanhar nessa grande aventura!