007 Sem Tempo para Morrer: Diretor critica a era Sean Connery de James Bond

Capa da Publicação

007 Sem Tempo para Morrer: Diretor critica a era Sean Connery de James Bond

Por Nick Narukame

O diretor Cary Joji Fukunaga, responsável por 007: Sem Tempo para Morrer, o próximo filme da saga do espião, criticou a era de Sean Connery na pele do agente secreto britânico e explicou que ela não funcionaria nos dias atuais.

Sean Connery é conhecido por ser o primeiro intérprete do papel, permanecendo na pele de Bond por mais seis vezes entre os anos de 1962 e 1971, repetindo o papel uma última vez em 1983.

Em uma entrevista recente, via Heroic Hollywood, o diretor criticou aspectos pontuais dos primeiros filmes, de forma mais específica, o modo como Bond lidava com as mulheres, chegando a chamá-lo de estuprador. Ele disse:

“É em 007 Contra a Chantagem Atômica (1965) ou 007 Contra Goldfinger (1964) onde, basicamente o personagem de Sean Connery estupra uma mulher? Ela fica tipo ‘Não, não, não’ e ele, ‘Sim, sim, sim’. Isso não funcionaria hoje”.

Sean Connery como James Bond

Após a passagem de Connery pelo papel de James Bond, o personagem já foi interpretado por diversos atores como Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e, mais recentemente, Daniel Craig. Os filmes protagonizados por Craig tiveram seus altos e baixos em termos de qualidade segundo as críticas, mas pode-se dizer que representaram uma grande diferença em relação aos lançamentos anteriores, mostrando-se, muitas vezes, de forma mais realista.

007 – Sem Tempo Para Morrer estreia nos cinemas brasileiros em 30 de setembro.

Aproveite e confira também: