Mulher-Maravilha – Diretora não quer que o filme seja chamado de “brega”!

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Mulher-Maravilha – Diretora não quer que o filme seja chamado de “brega”!

Por Gus Fiaux

Após chegar aos cinemas e quebrar diversos recordes de bilheteria, Mulher-Maravilha caiu nas graças do público, e está sendo bem elogiado por fãs e por críticos. A diretora Patty Jenkins, por sua vez, deu uma entrevista ao New York Times, onde foi convidada a falar um pouco sobre a repercussão do longa. Em determinado momento da entrevista, o jornalista perguntou se havia algo que a diretora não gostaria de ver ou ouvir sobre o filme, e insinuou que essa era uma pergunta um tanto quanto brega.

Em resposta, Jenkins disse:

Você disse ‘brega’? Brega é uma das palavras banidas do meu mundo. Eu estou cansada do fato de que devemos ter medo de fazer coisas sinceras. Tem sido assim por 20 anos, e o mundo da arte e do entretenimento tem se afastado da sinceridade, da verdadeira sinceridade, porque todos sentem que precisam piscar para a audiência porque é o que o público infantil gosta. Temos que fazer histórias reais agora. O mundo está em crise.

Em seguida, Jenkins explicou como a história de Diana representa essa quebra no cenário atual:

Eu queria contar a história de uma heroína que acredita em amor, que é cheia de amor e que acredita em mudança e melhora da humanidade. Eu acredito nisso. É terrível quando tantos artistas são obrigados a temer a sinceridade e a verdade emocional, e são relegados a um estigma legal-demais-para-isso. Arte deveria trazer beleza ao mundo.

Desde então, a cineasta tem recebido elogios pela entrevista, tanto por parte dos fãs quanto por outros cineastas. Para se ter uma ideia, James Mangold, o diretor de Logan (que já havia elogiado o trabalho de Jenkins) foi ao Twitter responder à entrevista da artista, dizendo: “Você não está sozinha, Patty. Palavras negativas como ‘brega‘, ‘banal‘ e ‘melodramático‘ têm estragado nossos filmes e cultura, e machucado as críticas.

Abaixo, confira artes, imagens e pôsteres de Mulher-Maravilha:

Fonte: The New York Times