Os 13 maiores fracassos dos games na geração passada

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Os 13 maiores fracassos dos games na geração passada

Por Gabriel Mattos

Muitos jogos da última geração ficaram marcados para sempre na memória dos jogadores. Se não como experiências incríveis e nostálgicas, como grandes decepções que gostaríamos de esquecer. Quando os jogos prometem o mundo e não conseguem cumprir, eles infelizmente estão fadados ao fracasso.

Esse foi o caso de jogos bastante aguardados dos últimos anos que tivemos o desprazer de jogar. Alguns se redimiram com o tempo, outros caíram no esquecimento. Confira a lista dos 13 maiores fracassos da geração passada.

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No Man’s Sky

Quando foi anunciado, No Man’s Sky prometeu o impossível — uma galáxia gerada espontaneamente com uma infinidade de planetas desconhecidos para explorar. Um espaço virtual onde cada jogador começaria em um canto remoto e precisariam de muito esforço para se encontrar dentro do jogo, tamanha vastidão.

O objetivo era alcançar o centro dessa galáxia e foi o que todos almejaram quando o jogo foi lançado. Mas logo ficou evidente algo muito estranho… Não importa o quão se esforçassem, ninguém nunca se encontrava… É quase como se na verdade o jogo não tivesse um servidor online… Bem, e não tinha mesmo. Para piorar, o sistema de geração do jogo criava sempre planetas vazios sem nada para fazer.

O game foi duramente criticado e as vendas despencaram. Ao longo dos anos, os desenvolvedores entregaram todo o prometido em generosas atualizações gratuitas.

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Marvel vs. Capcom: Infinite

Um jogo de luta reunindo personagens do Universo Marvel com as maiores estrelas da Capcom, como Mega Man e Street Fighter. Como isso poderia dar errado? Com muita pressa e falta de vontade.

Infinite foi o primeiro jogo da franquia em muitos anos e o desenvolvimento foi acelerado para aproveitar o hype de Vingadores: Guerra Infinita para garantir boas vendas. Só que o estilo de arte não agradou muita gente. Alguns personagens precisaram até ser refeitos por atualizações. A jogabilidade também foi criticada e personagens muito aguardados, como o Pantera Negra, só podiam ser escolhidos caso fossem comprados à parte. Óbvio que o público não curtiu e as vendas foram um fracasso absoluto.

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Umbrella Corps

A gente pode se divertir bastante com games, mas no fundo eles são mais o produto de uma empresa. Logo, o principal objetivo é lucrar. Não dá para culpar a Capcom de ter produzido Umbrella Corps com o mínimo de carinho em uma tentativa de surfar na onda de sucesso dos shooters online usando uma de suas propriedades mais renomadas.

Porém Umbrella Corps não lembra em nada Resident Evil. Esse é mais um jogo de ação genérico feito que tentou alcançar um público menos exigente, mas tudo que conseguiu conquistar foi a ira dos fãs. Pelo menos ficou de aprendizado para a Capcom.

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Cyberpunk 2077

O jogo mais aguardado da geração, que tinha tudo para fechar esse ciclo com chave de ouro, foi um dos maiores fracassos recentes dos jogos. Não que o jogo seja de todo ruim. O universo de Cyberpunk 2077 merece elogios, mas no PlayStation 4 e Xbox One o jogo beira o injogável.

Foram tantos erros gráficos e técnicos na época do lançamento que os jogadores se sentiram enganados a ponto de exigir o reembolso de seu investimento. A crise foi tamanha que a versão digital foi removida completamente da PlayStation Store, algo quase inédito na história do console. Ainda assim, a versão de PC é decente e o jogo terá uma nova chance de brilhar na nova geração.

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Fallout 76

Chegou um momento na indústria que todas as grandes distribuidoras queriam ter o seu próprio sucesso online. Afinal, era a forma mais garantida de conseguir lucros contínuos. Começaram a surgir jogos que pegavam uma experiência single-player e só forçavam a funcionar no online. É o caso de Fallout 76 e, obviamente, não tinha como funcionar.

Primeiro que a franquia Fallout, assim como os games Metroid, é sobre isolamento — acordar em um mundo pós-apocalíptico onde tudo foi devastado e não se pode confiar em mais ninguém. Tentar forçar um online quebra parte da experiência do jogo. Para piorar, no lançamento, não havia quase nada para fazer. Poucas missões, poucos lugares para explorar, poucas opções… Para uma franquia elogiada por sua profundidade, Fallout 76 foi o maior fracasso que se poderia imaginar.

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Assassin's Creed Unity

Início de geração é sempre algo complicado. Há uma crescente dificuldade em desenvolver jogos que acaba trazendo problemas para os estúdios, mas poucos foram tão afetados por esse começo hostil quanto a Ubisoft.

Quando Assassin’s Creed: Unity lançou, a internet foi inundada de gifs e vídeos zoando os inúmeros problemas visuais do jogos. Chegou ao ponto de alguns personagens não carregarem a pele, mostrando uma bizarra composição de olhos e dentes flutuando no meio do ar. Foi complicado. Para compensar os jogadores, a Ubisoft liberou o Passe de Expansão gratuitamente.

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Paragon

Paragon é um fracasso com um final feliz. O jogo nasceu para competir com o crescente sucesso de Overwatch e se vendia como um combate de arena gratuito. Foi um grande investimento da Epic Games e, quando foi lançado, chegou até gerar um burburinho.

Mas não empolgou. Não conseguiu consolidar uma base de usuários e, em apenas dois anos após o lançamento, os servidores foram desligados. O jogo não é mais vendido e não pode ser mais jogado. Qual foi o final feliz? Todos os recursos do game foram disponibilizados gratuitamente para que novos desenvolvedores possam trazer nova vida a Paragon.

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Sonic Boom: Rise of Lyric

O próprio Wii U foi um verdadeiro fracasso da Nintendo, por mais que me doa admitir. Agora, Sonic Boom: Rise of Lyric conseguiu chegar em outro nível.

Esse era para ser um reboot definitivo da franquia Sonic, com um projeto ambicioso crossmedia. O desenho homônimo é absurdamente bom. As piadas são muito inteligentes e os personagens cheios de carisma. Pena que nada disso respingou no game.

Sonic Boom: Rise of Lyric não tem nada que salva. O game descaracterizou completamente o ouriço azul, transformou sua velocidade em um empecilho, trouxe cenários super vazios, erros técnicos gravíssimos e mais uma decepção para os donos de Nintendo Wii U.

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Migthy No. 9

Falando em grandes decepções… Mighty No. 9 era o novo projeto do criador de Mega Man. Com sua saída na Capcom, ele prometeu desenvolver o verdadeiro sucessor da franquia. Mighty No. 9 teve arrecadação recorde do público no Kickstarter. A expectativa não poderia ser maior… para depois de diversos adiamentos, um verdadeiro fiasco.

Mighty No. 9 tinha cara de Mega Man (mesmo que não fosse tão bonito), jogabilidade de Mega Man, jeitão de Mega Man… Mas não tinha alma nenhuma. Nem de Mega Man, nem própria. O jogo era muito sem graça e provocou a ira de quem apostou em seu sucesso. Até hoje não ouvimos falar e continuação…

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Overkill's The Walking Dead

O segundo caso da lista de um jogo tão ruim que foi retirado da loja, dessa vez pela dona da marca. A Overkill gastou uma boa grana para conseguir o direito de criar um game de The Walking Dead. Depois do sucesso obtido pela Telltale, a empresa imaginou que seria uma tarefa fácil, mas não poderia estar mais enganada.

Depois de uma série de decisões escusas, o jogo lançou e foi massacrado pelo público. Os zumbis eram super rápidos, a ação era totalmente genérica e, sendo bem franco, não tinha nada a ver com The Walking Dead. A própria Skybound também achou uma afronta e cancelou as versões do jogo para os consoles e proibiu a venda na Steam.

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Mass Effect Andromeda

A Bioware tem uma longa história liderando a evolução dos RPGs de escolha. O ápice foi na trilogia Mass Effect, então seria bem lógico repetir o sucesso em mais uma geração, certo?

Tudo estava se encaminhando para um jogo incrível, mas a EA Games acelerou tanto o projeto que o resultado foi uma inevitável catástrofe. Nessa época, a EA estava fascinada com jogos online e queria forçá-lo em todos os seus projetos. Esse foi o motivo do fracasso de Mass Effect: Andromeda, que lançou com uma qualidade técnica questionável, apesar de uma jogabilidade interessante.

A franquia acabou entrando em hiato por diversos anos, mas finalmente teremos uma sequência na nova geração.

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Anthem

O motivo da EA Games querer correr tanto com o lançamento de Mass Effect: Andromeda era para que a Bioware se dedicasse a Anthem — basicamente uma versão completamente online de Mass Effect. O que poderia dar errado, não é mesmo?

Absolutamente tudo. Nos trailers iniciais, parecia que o jogo iria realizar nosso sonho de nos sentirmos o próprio Homem de Ferro. A gente só não esperava que fosse o Homem de Ferro sem nada para fazer, perdido no espaço no começo de Vingadores Ultimato. O lançamento foi catastrófico e a desenvolvedora abandonou recentemente o projeto.

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Marvel’s Avengers

Depois de tanto tempo esperando um jogo dos Vingadores, finalmente poderíamos sentir na pele como é ser um dos Heróis mais Poderosos da Terra… Só que a realidade foi um pouco diferente.

A variedade de inimigos no jogo é mínima. Tudo exige um grinding absurdo e, no final, a experiência é simplesmente cansativa. Pelo menos agora sabemos como os heróis se sentem após enfrentar sempre os mesmos vilões. Além de vendas bem abaixo do esperado, tudo que Marvel’s Avengers conseguiu conquistar foi a empatia do público pelos heróis mais cansados do universo.