Esse talvez seja um dos mais estranhos, só de procurar imagens no google, você já se pergunta o que está acontecendo.

O filme era para ser uma adaptação do grande sucesso dos jogos eletrônicos, o simpático encanador Mario, entretanto virou um show de horrores com direito a um bigode muito falso, péssimas atuações e armas mega estranhas.

Um dos pais do terror nos jogos, Alone in the Dark foi um grande sucesso durante anos e passou por gerações dentro do mercado.

O filme tem a direção do famigerado Uwe Boll, conhecido por tentar adaptar todo e qualquer jogo da pior maneira possível.

O filme é completamente perdido da ideia da franquia e em nada cria o clima de suspense e tensão que era famoso pelos jogos, além de apresentar uma história totalmente desconexa.

O filme é de doer. O longa tenta adaptar uma série de jogos de luta com fama mundial, grande parte do seu sucesso veio pela sexualização enorme de suas personagens - o que não causava tanto estranhamento na época.

Jogos de luta tendiam a ter uma história extremamente rasa e se focar na jogabilidade. Contudo o filme seguiu a mesma receita e tem um roteiro superficial demais, focando apenas em fazer planos cinematográficos que mostram o quanto as atrizes são sensuais.

Se esse fosse o maior problema teria como tentar respeitar, mas as cenas de luta são de chorar até 2077.

Uwe Boll ataca novamente; House of the Dead é uma série de jogos com a temática de zumbis, como Resident Evil, aqui no Brasil o jogo não chegou a fazer muito sucesso, mas lá fora conseguiu uma quantidade relativa de fãs.

O jogo até apresenta uma história que poderia ser adaptada para os cinemas com um bom roteiro e uma boa direção, porém não é isso que Uwe Boll quer.

O diretor entrega um filme que usa e abusa de cenas com giros em 360º e muita câmera lenta, o que não seria um crime, poderíamos usar a desculpa da experimentação, contudo durante o longa cenas aleatórias do jogo são lançadas em corte bizarros por nenhum motivo aparente.

Existe uma certa dúvida se o primeiro filme é bom ou não, então não vou tratar dele, ele pelo menos se esforçou para replicar a caracterização dos personagens de Mortal Kombat e apresentou a história original do jogo.

Porém o segundo filme foi um fiasco, tentando surfar na onda do sucesso do primeiro, o roteiro chegou despreparado e preguiçoso, com atuações que não eram das melhores ficou difícil conquistar o público mais uma vez.

O primeiro filme peca em diversos aspectos, contudo é uma boa adaptação que entende pontos fundamentais da trama, principalmente a linguagem cinematográfica de direção do jogo.

O segundo filme perde essa ideia e entrega um trabalho perdido e apressado, com muita referência feita apenas para vender, o filme é uma bagunça de elementos do terceiro jogo com tentativas furadas de fazer uma ligação com a primeira adaptação.

O maior vacilo do filme é ter deixado o Sean Bean vivo em toda a primeira adaptação, para matar o ator logo no início da segunda, coitado dele, pensou que tinha vencido essa vez.

Com cenas de ação genéricas que não tem nada a oferecer de novo, uma construção de personagem capenga e um roteiro com muitos furos, Hitman chegou aos cinemas sem grandes chances de ser sucesso.

O filme pretendia contar a história do famoso assassino profissional dos jogos, mas acabou se perdendo durante o caminho e não entregando uma trama fechadinha e com a tensão e violência do original.

A franquia de jogos Dead Rising também possui uma franquia de filme que não faz tanto sucesso quanto sua versão jogável, eles seguem todos os clichês de filmes de zumbi e entregam o roteiro mais fraco possível.

Isso não seria um problema por se tratar de Dead Rising, a grande questão é que o filme se leva muito a sério como produção, ao invés de só deixar a galhofagem e trashzeira à solta, o que teria, talvez, sido muito mais aconselhável.

É fiel esteticamente a personagem? Bastante, contudo os filmes tem umas histórias extremamente confusas, com muita propaganda da Ducati e perda do foco do filme.

É um fato que a personagem era sexualizada nos jogos, entretanto o filme não precisava focar só nisso. O roteiro tenta recriar aquela história meio sobrenatural, meio pautada na realidade que os jogos apresentavam e que até a nova geração tem seguido, mas erra muito feio o alvo e só fica piegas e bagunçado.

O que falar dessa adaptação de um dos pais dos jogos? Doom foi um clássico e precursor dentro da indústria dos games, durante anos foi considerado um jogo revolucionário e colocou seu nome na história do gênero.

Além de contar com efeitos especiais péssimos e atuações que não sabemos se são ruins mesmo ou má direção, o filme entrega um grupo de elite extremamente sem personalidade lutando com uma ameaça alienígena, mais perdida que os próprios mocinhos.