Você pode até não fazer isso, mas a maioria das pessoas faz. Dormir sempre com o celular grudado no travesseiro, embaixo de onde você põe a cabeça, para atender todas as notificações assim que possível ou ter uma distração enquanto não pega no sono.

A verdade é que este é só mais um sintoma de quanto nos tornamos dependentes deste pequeno aparelho que nos segue durante toda a vida.

Alexa, Siri, Cortana… Não importa seu nome, a inteligência artificial presente em celulares e outros acessórios é uma realidade muito usada por pessoas no mundo todo.

Ou vai me dizer que você nunca pediu para a Siri te acordar? Ou nunca perguntou para a Alexa qual o significado da vida? Manos e manas, isso é Black Mirror demais!

Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat. Muitas são as redes sociais hoje em dia. Verdadeiras identidades “oficiais” da Internet. Ao ponto de não considerarmos que uma pessoa existe, caso ela não esteja registrada em algum delas – qualquer uma!

Já aconteceu na vida de alguém desejar sair do Facebook, ou deletar seu Twitter, mas decidir voltar atrás para não parecer estranho, certo? Não tem nada mais Black Mirror do que isso.

Uma das melhores coisas que a Internet e os smartphones trouxeram à humanidade foi a troca de mensagens. Encurtar distâncias é algo maravilhoso e é sempre bom ter a chance de falar com alguém que está no Japão, enquanto você está no Brasil, por exemplo.

Mas o reverso também ocorre, principalmente em ambientes de trabalho. É muito comum falarmos com pessoas que estão, literalmente, sentadas na mesa ao lado, mas por meio de aplicativos de mensagens, sem abrir a boca.

A cena é clássica. Você acorda. Olha para um lado, olha para o outro, dá uma espreguiçada, se levanta e dá bom dia para sua família ou para quem quer que more com você, certo? Errado!

A primeira coisa que fazemos é puxar o celular, que estava embaixo do nosso travesseiro – lembra do item um? – e verificar as notificações que chegaram na madrugada ou os últimos posts dos seus amigos.

Pokémon Go trouxe uma nova realidade aos amantes dos monstrinhos de bolso: agora é possível caçar Pokémon de verdade, usando a realidade aumentada da câmera do celular e enxergando as criaturas mescladas ao ambiente do mundo real!

O problema é quando temos coragem de ficar horas atrás daquele Pokémon raro mas, em muitos casos, não espantamos a preguiça para levar nosso cachorrinho para passear, por exemplo. Black Mirror até demais.

Ainda não vivemos a realidade onde todo ser humano possui chips implantados embaixo da pele, mas estamos bem próximos disso! A diferença é que os sensores, por enquanto, estão em aparelhos que carregamos nos bolsos, na carteira, na cabeça…

São celulares com tecnologia NFC, fones de ouvido bluetooth, relógios inteligentes e repletos de comunicações sem fio. Você pode não perceber, mas cada um destes aparelhos possuem sensores que se comunicam a todo o momento. E nem damos atenção a estes detalhes. É, no mínimo, assustador.

O advento e popularidade da Internet trouxe outras maravilhas, como as compras online. Hoje já é possível comprar tudo sem sair de casa. Quase que literalmente tudo, até mesmo comida, sejam compras do mercado do supermercado ou o lanchinho da noite.

Muita gente, inclusive, prefere comprar tudo pela Internet e não ter o trabalho de ir em uma loja, ou no shopping, para escolher seu produto. Será que o futuro de Black Mirror prevê um mundo sem lojas físicas?

Outra facilidade que a grande rede nos trouxe foi ver filmes online de forma legal e sem muito trabalho – geralmente com assinaturas baratas. Com a enorme facilidade, dá até preguiça de assistir qualquer coisa em outras plataformas ou por outros meios.

Quantas e quantas vezes alguém te recomendou um filme e a sua primeira pergunta foi: “Tem no streaming?”. Se não tem, você possivelmente não viu.

Também vale para seriados.

Sem dúvida alguma o sintoma mais “Black Mirror” é assistir **Black Mirror”. Afinal, temos aqui uma série que nos dá lições sobre como a tecnologia pode prejudicar a humanidade, e nossas relações como indivíduos.

É verdade que o seriado dá uma leve exagerada em alguns casos, mas as “previsões” costumam ser próximas da realidade. Se você se encaixa em algum dos pontos descrito nesta lista, como todos nós, é possível que sejamos tema de um dos episódios no futuro da série.