10 Melhores coisas sobre Final Fantasy XV!

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10 Melhores coisas sobre Final Fantasy XV!

Por Mike Sant'Anna
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Fim da espera

Para todo fã de Final Fantasy, esperar por Final Fantasy XV foi um martírio, pois o último jogo lançado havia sido Final Fantasy: A Realm Reborn, uma versão da franquia mais voltada para o MMORPG. E, antes disso, apenas em 2009 havíamos tido um lançamento de Final Fantasy como de costume em Final Fantasy XIII protagonizado por Lightining.

Aqueles que acompanhavam de perto as notícias do jogo, sabem que Final Fantasy XV passou 10 anos sendo produzido. Mas, além disso, o jogo ficava sendo anunciado, trailers saindo, anúncios de adiamento de data para que finalmente em 29 de Novembro de 2016 a espera pudesse acabar

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Gráficos

Sem sombra de dúvidas, o que mais surpreende, logo à primeira vista, em Final Fantasy XV são seus gráficos. Como é de costume da Square fazer com a franquia, ela realmente tentou explorar o máximo que essa geração de consoles tem para oferecer.

Por conta disso, nós temos provavelmente o melhor gráfico já apresentado para consoles atualmente, seja na riqueza de detalhes dos cenários fechados como a sala do trono de Insomnia, na vasta construção do mundo aberto que você pode explorar (vamos falar mais disso ainda), ou até mesmo em pequenos detalhes como feições e texturização de cabelos -- pois quem entende de criação de jogos sabe que cabelos são geralmente um problema -- Final Fantasy XV é realmente um "próximo passo" no que jogos podem nos apresentar graficamente.

Cinemáticas

Obviamente, se citamos os gráficos no item anterior, precisamos citar as cinemáticas do jogo que abusam em níveis inimagináveis destes gráficos.

Quem havia visto, anteriormente, a animação prólogo do jogo, "Kingsglaive", já tinha uma noção do que Final Fantasy XV poderia trazer para os jogadores. Porém, a qualidade das cinemáticas não se resume unicamente ao seu nível gráfico. Todas elas são cenas absurdamente empolgantes e emocionantes, trazendo uma experiência cinematográfica épica para o jogador.

Cenas como (sem spoilers) o primeiro encontro com Leviathan, as invocações das divindades (os Summons) e PRINCIPALMENTE no encerramento do jogo onde temos o ápice do que a Square quis nos apresentar com Final Fantasy XV, na forma de uma sequência de aproximadamente 15 minutos de cenas espetaculares.

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Uma nova abordagem respeitando os antigos

A primeira frase que você lê, ao iniciar um novo jogo em Final Fantasy XV, é "Um Final Fantasy para novos fãs e para os antigos". E é exatamente isso que o jogo se propõe a trazer, pois temos uma abordagem inovadora para o jogo, com novidades na jogabilidade, como por exemplo, o método de batalhas que se foca em uma abordagem um pouco mais hack n' slash, o fato de você controlar "apenas Noctis", para passar de nível agora você precisa descansar nem que seja em um acampamento e o sistema de magias e summons ficaram completamente diferentes.

Mas o mais interessante é que você vê que todas essas mudanças se encaixam na proposta do jogo de uma maneira que veio a respeitar tudo que Final Fantasy representa desde sua criação. Além disso, o jogo é repleto de referências e homenagens aos antigos jogos.

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Trilha sonora

Não seria um bom Final Fantasy se não tivesse uma trilha sonora cinematográfica e épica, correto? Em Final Fantasy XV não é muito diferente e temos composições que integram perfeitamente o clima adequado para cada situação. Mas esse foi um dos únicos (se não o único) Final Fantasy que apostou também em músicas contemporâneas, além das trilhas orquestradas. Por exemplo, uma das primeiras músicas que temos no jogo é a clássica Stand By Me interpretada dessa vez pela banda Florence + The Machine.

Se você sentir falta da famosa fanfare da vitória depois de cada luta, fique tranquilo, às vezes o Prompto canta a música.

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Os seis

Um ícone clássico de todos Final Fantasy são os famosos Summons que, dependendo da versão do jogo, acabam recebendo outros nomes. Por exemplo, em Final Fantasy VIII que são chamados de Guardian Forces (GF's).

Em Final Fantasy XV nós temos, provavelmente, a versão mais inovadora dos Summons na forma dos Seis, que são divindades que sempre apoiaram o Rei. Eu não vou entrar em mais detalhes para não entregar muito da trama do jogo, mas o que você precisa saber é que, ao contrário dos demais jogo, em Final Fantasy XV, você não controla e nem escolhe quando os Summons são chamados, pois dessa vez eles são forças absurdamente poderosas da natureza que podem decidir momentos importantíssimos do jogo com apenas um golpe.

Outra diferença está no visual destes Summons, principalmente na notável mudança no tamanho deles. Os Seis, com certeza, parecem coisas tiradas de Shadow of Colossus ou God of War de tão enormes que eles são. E mais uma vez, voltando a falar dos gráficos e cinemáticas, toda vez que um dos Seis é invocado, você sente vontade de largar o controle e apreciar a cena que acontece.

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Foco nas emoções e nas pessoas

Final Fantasy é uma franquia que começou na época dos jogos 8 bits em 1987, para NES. Então, obviamente, o jogo não poderia apresentar atuações, dublagem, tampouco expressões faciais.

Mas os anos se passaram e hoje nós temos uma geração de consoles que nos permite ver expressões faciais sendo reproduzidas com perfeição nos jogos e, se aproveitando disso, Final Fantasy XV entrega atuações incríveis dos personagens - quando eu digo atuação, entenda que são as expressões dos personagens + trabalho dos dubladores - e uma história que foca muito nas relações interpessoais, sejam essas relações fraternas ou amorosas.

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Mundo aberto

Uma coisa excelente que esse Final Fantasy trouxe foi a capacidade de explorar o "mundo aberto" no jogo, ou seja, você pode ir para onde bem entender, entrar na cidade que quiser, fazer a missão que quiser, mas obviamente, com algumas pequenas e leves restrições por motivos óbvios.

O mundo aberto funcionou muito bem, principalmente pela presença do Regalia (vamos chegar nessa parte) e, acima de tudo, por conta da riqueza de detalhes na hora de criar o mundo de Eos. Nós temos um mundo realmente gigante para explorar com uma riqueza de detalhes inacreditável, sinceramente você consegue perder a atenção admirando o mundo que foi criado pela Square seguindo a premissa de "Se você consegue enxergar, você pode ir até lá". Você consegue sentir que está realmente em um mundo real, pois as estradas, túneis, pontes, cidades são tão bem feitas e bem arquitetadas que você acredita que aquelas cidades existem.

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Personagens

Como falamos anteriormente, essa história de Final Fantasy XV tem um foco maior na relação interpessoal dos personagens, mas para ter uma boa história focada nas pessoas, você precisa ter bons personagens. E Final Fantasy XV entrega isso com maestria. Você começa o jogo completamente distante daqueles personagens, sem nenhum tipo de apego com eles e provavelmente achando Noctis e seus amigos os personagens mais genéricos possível.

Porém é exatamente isso que o jogo quer que você sinta, pois ao longo do jogo você vai conhecendo mais nuances de cada personagem, vai se aprofundando cada vez mais em suas personalidades e vai vendo cada um deles crescer e evoluir como pessoa. Por exemplo, no início do jogo Noctis não passa de um príncipe mimado e chorão terminando o jogo como um homem respeitável, um líder destemido e um herói memorável.

Sem contar que cada um dos quatro personagens principais tem uma personalidade tão marcante que é impossível você não se apegar a pelo menos um deles. No meu caso, eu acho impossível você não amar Prompto e seu bom humor constante.

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Regalia

Final Fantasy XV traz um elemento diferente, um personagem que não está exatamente vivo, o carro Regalia. O veículo usado pelo Rei Regis, pai de Noctis, é parte importante do jogo, pois como esse novo Final Fantasy traz um mundo incrivelmente amplo, as viagens entre cidades ficariam extremamente cansativas e entediantes caso você realmente precisasse andar até elas. E mesmo que você pudesse andar o jogo inteiro montado em Chocobos - que, diga-se de passagem, é uma coisa que eu poderia fazer o dia inteiro - Muitas vezes vocês só quer indicar o destino, sentar, colocar uma boa música no Regalia e aproveitar a paisagem à sua volta.

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Menção Honrosa: As fotos do Prompto

Prompto em si já é o melhor personagem desse jogo, mas o fato dele tirar fotos das suas aventuras no desenrolar da trama proporciona memórias incríveis e algumas até engraçadas.