Tudo em Goat Simulator parecia uma grande e engraçadíssima piada, desde primeiro o trailer, que parodiava o famoso trailer de Dead Island. Muita gente até duvidou que se tratasse de um jogo de verdade. Mas é.

A premissa do jogo é simples: seja um bode e toque o terror pela cidade, destruindo casas, atacando pessoas na rua, explodindo postos de gasolina e até invocando o demônio.

Os gráficos são pobres, a física é quebrada e nada funciona direito. 10/10, grande jogo, compraria de novo.

A série Katamari começou no Playstation 2, com um game que contava uma história bem incomum: o imperador do universo destruiu um monte de planetas sem querer, e você, o príncipe, precisa criar planetas novos.

Como? Rolando uma pequena bolinha por vários cenários, que vai grudando tudo em que ela toca e aumentando de tamanho até ficar do tamanho de um planeta.

Chega a um ponto em que a bola pode prender qualquer coisa, da Torre Eiffel na frança até Deus em pessoa. Louco demais.

Este é um dos jogos mais bizarros dessa lista inteira. Nele, você usa um microfone acoplado no controle do Dreamcast para conversar com um peixe com cara de gente, e precisa garantir que ele fique vivo até morrer de velhice. É tipo um Tamagochi, só que esse pode te dar pesadelos.

É preciso checar o jogo todos os dias, descobrindo sozinho a melhor maneira de lidar com o Seaman. Com o tempo, chegam mais Seamen, e dá até para fazê-los cruzar e gerar mais aberrações da natureza.

Esse aqui é tão sem-noção quanto perturbador. Um meteoro cai no deserto de Nevada e transforma todas as pessoas dos Estados Unidos em zumbis. Você, a cabeça decepada de um samurai morto, é a última esperança da humanidade, e precisa voar por aí cuspindo em prédios, tanques e monstros para salvar o mundo.

Quer ter uma experiência com o que há de mais bizarro nos games? Esse jogo é uma boa pedida. Só não reclame que anda tendo pesadelos constantes depois.

Este é um beat'em up feito para os arcades, no qual os jogadores controlam os irmãos Zac e Mel para defender uma cidade mágica. Ele tem personagens fofos, gráficos competentes e parece um jogo perfeitamente normal... até a terceira fase.

Nela, as portas do surreal se escancaram e quem está jogando passa a presenciar um monte de cenas, inimigos e situações extremamente bizarras, beirando o perturbador. Impossível segurar a sensação de forte estranheza no meio da partida.

Este jogo fez tanto sucesso que acabou se tornando uma franquia bem sucedida, que ganha novos títulos até hoje. Ele é bem estranho, mas é um estranho bom.

Com uma jogabilidade que lembra um pouco Prince of Persia, você controla Abe, um simpático, embora esquisito alien, que descobre que sua raça inteira será dizimada se ele não fizer alguma coisa para impedir. Tem um grau de dificuldade elevado e enigmas bem desafiadores.

Assim como Goat Simulator é um "simulador de bode", Mister Mosquito é um "simulador de pernilongo", onde o objetivo é sugar o sangue de uma pacata família japonesa. E o mais incomum: fazer isso com uma certa estratégia.

É preciso esperar o momento certo para atacar, e caso você seja descoberto, precisa fugir dos tapas e dos inseticidas para salvar sua vida.

Neste jogo, você controla um polvo vestindo um terno e precisa impedir que sua família humana descubra que você é na verdade um polvo, fazendo coisas do dia-a-dia, como ir ao shopping comprar roupas, cozinhar e até mesmo andar pela sala. Só que tudo isso é extremamente difícil, porque você é um polvo e se mexe de maneira desengonçada.

Para piorar, há um cozinheiro de sushi que sabe sua verdadeira identidade, e quer porque quer fazer um prato bem gostoso com seu corpo. Daí pra frente é só situações cada vez mais hilárias e insólitas.

A primeira vista, este é mais um simulador de encontros genérico onde você, o mocinho, tem que conquistar o coração das belas garotas do seu clube de literatura. Mas é só jogar por um pouco mais de tempo para descobrir que essa se trata de uma experiência perturbadora, com direito a cenas de suicídio, glitches assustadores e quebras inquietantes da quarta parede.

O jogo exige que o jogador até mexa nos arquivos dentro das pastas dele, o que pode resultar em finais diferentes, mudanças na personalidade das garotas e sustos que vão te fazer pular na cadeira.

Este game é tão obscuro e feito nas coxas que alguns diriam que nem é um jogo de verdade, mas o fato é que ele foi feito com o propósito de ser o mais ofensivo e medonho possível.

Feito por um programador independente japonês nos anos 90 usando tecnicas rudimentares de programação, neste game para Super Nintendo você controla um soldado com a missão de matar todo o povo chinês, o que inclui a cabeça decepada gigante do líder político Deng Xiaoping.

O jogo alcançou o status de cult e é cercado de lendas sobre seu desenvolvimento. É tão propositalmente horrível que mostra até um cadáver de verdade na tela de Game Over. Sem falar que a única música da trilha sonora é um sample de cinco segundos que se repete sem parar. Não recomendado nem mesmo a seu pior inimigo.