10 grandes mudanças que o anime de One Piece fez em relação ao mangá

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10 grandes mudanças que o anime de One Piece fez em relação ao mangá

Por Equipe Legião dos Heróis

One Piece é um fenômeno global que conquistou milhões de fãs ao longo de décadas, tanto por meio do mangá de Eiichiro Oda, quanto por sua adaptação animada. Embora o anime seja bastante fiel à essência da obra original, ele faz diversas alterações — algumas pequenas e outras marcantes — para atender a um público mais amplo, adaptar o ritmo para a TV ou suavizar o conteúdo para diferentes faixas etárias.

Essas mudanças afetam desde o tom de cenas importantes até a caracterização de personagens e a coreografia de lutas. Para os leitores mais atentos, elas representam mais do que simples ajustes: mostram como duas mídias distintas podem contar a mesma história de formas diferentes. Abaixo, listamos as 10 mudanças mais impactantes que o anime de One Piece fez em relação ao mangá.

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A cicatriz de Luffy tem origem cortada do anime

No mangá, Luffy se corta abaixo do olho com uma faca quando criança, tentando provar sua bravura a Shanks. É um momento chocante que mostra desde cedo sua determinação insana. O anime optou por eliminar completamente essa cena por anos, só incluindo uma versão mais leve no episódio 878 — já em tom de flashback. A mudança suaviza o impacto da infância do protagonista.

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Zeff come a própria perna no mangá

No arco do Baratie, a história de sobrevivência entre Sanji e Zeff é sombria. No mangá, Zeff chega ao ponto de comer a própria perna para manter Sanji vivo. O anime suaviza esse drama, mostrando Zeff perdendo a perna ao salvá-lo de um naufrágio. Embora a essência da história permaneça, o sacrifício extremo perde força.

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Law censurado no Arquipélago Sabaody

Durante uma troca de provocações com Eustass Kid, o mangá mostra Trafalgar Law fazendo um gesto obsceno (dedo do meio). O anime, por questões óbvias de censura, substitui o gesto por um sorriso desafiador. A atitude continua rebelde, mas perde parte da intensidade do original.

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Ace e a tatuagem do "manji"

Ace originalmente possuía uma tatuagem com o símbolo budista "manji" nas costas — culturalmente inofensivo no Japão, mas controverso internacionalmente por sua semelhança com a suástica nazista. O anime alterou o símbolo para uma cruz simples, decisão que depois foi incorporada também ao mangá, visando a recepção global.

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Bellemère tem morte suavizada

A execução de Bellemère nas mãos de Arlong é um dos momentos mais tristes da saga de Nami. No mangá, ela leva um tiro na cabeça, deixando claro o peso da tragédia. O anime opta por mostrar o disparo no peito, reduzindo a brutalidade da cena sem alterar sua importância narrativa.

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Zoro não mata o lobo de Helmeppo

Logo no início da história, Zoro mata o lobo de estimação de Helmeppo com frieza no mangá, estabelecendo seu lado impiedoso com inimigos. Já no anime, ele apenas o afasta com uma cadeira, removendo o elemento letal. É uma forma de tornar o personagem mais palatável para audiências mais jovens.

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A luta contra Doflamingo é prolongada

No mangá, o embate entre Luffy e Doflamingo em Dressrosa é direto e devastador, com o Gear Fourth garantindo uma vitória firme. O anime estende a luta com várias trocas de golpes adicionais, o que aumenta a tensão, mas dilui a sensação de supremacia do novo poder de Luffy.

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A primeira derrota contra Kaido é dramatizada

Luffy é derrotado por Kaido com um único golpe no mangá, reforçando o abismo de poder entre eles. No anime, a luta é dramatizada com cenas de combate adicionais, fazendo com que Luffy pareça mais resistente. A mudança dá mais espetáculo, mas altera a mensagem original da cena.

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Nami aparece antes do tempo no anime

O mangá introduz Zoro antes de qualquer outro membro da tripulação. Já o anime apresenta Nami desde o primeiro episódio, mostrando-a a bordo do navio de Alvida. Essa adição antecipa sua importância e cria uma narrativa paralela, mesmo que cronologicamente fora do original.

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Histórias de capa ignoradas

As capas dos capítulos do mangá de One Piece frequentemente contam micro-histórias sobre personagens secundários, como Buggy ou Enel. Muitas dessas narrativas paralelas nunca foram adaptadas no anime, o que priva os fãs da animação de detalhes sobre o destino de personagens queridos (e bizarros).