Começando por um dos maiores clássicos não só dos animes, mas da animação mundial, Akira mostra um 2019 distópico, com um Japão mergulhado em profundas crises políticas e sociais depois da Terceira Guerra Mundial. A história se passa em Neo Tokyo, uma cidade infestada de violentas gangues que disputam o controle das ruas.

Kaneda, membro de uma dessas gangues, se vê envolvido numa guerra civil entre governo e rebeldes quando seu amigo Tetsuo é raptado pelos militares. A procura de Tetsuo, Kaneda descobrirá uma trama sobrenatural envolvendo experiências com seres humanos dotados de poderes psíquicos e terá que confrontar seu melhor amigo, que também tem tais poderes.

Akira marcou época pela qualidade de animação estupenda e pelo seu roteiro, que apesar de ser bem diferente do mangá, manteve as críticas a sociedade japonesa e a alienação dos jovens do país.

Este é mais um legítimo clássico dos anos 80, estrelado pelo herói de ação mais badalado daquela década, Arnold Scharzenegger. Situada em uma America que vive sob um regime totalitário, o governo mantém seus cidadãos distraídos com vários programas de TV, entre eles O Sobrevivente, um reality show onde criminosos condenados participam de um jogo de vida e morte.

Scharzenegger é Ben Richards, condenado por um crime que não cometeu e obrigado a participar do jogo. Lá, ele vê a oportunidade de provar sua inocência e punir o verdadeiro culpado, mas para isso ele deve sobreviver até o final, o que não se mostra nada fácil.

O filme também é carregado de críticas contra a alienação da TV e a política de pão e circo, algo tão usado hoje quanto na época da Roma antiga.

Clássico absoluto do gênero cyberpunk, Blade Runner acontece em um 2019 onde o mundo está em um grande colapso econômico e moral, sendo governado por mega corporações. Em uma Los Angeles superpoluída, onde a alta tecnologia convive no mesmo espaço que a miséria e a vida humana tem pouco valor, acompanhamos a história de Rick Deckard (Harrison Ford) , um caçador de replicantes na cola de um assassino.

O filme toca num assunto muito pertinente: o que, realmente, significa ser humano? Os replicantes, formas de vida artificiais usadas e abusadas pela humanidade e forçadas a fazer trabalhos servis e perigosos, tem vida própria? Teriam eles os mesmos direitos que nós?

Apesar de hoje ser visto como cult, o filme fracassou nas bilheterias no ano em que foi lançado, sendo mais um daqueles casos onde a genialidade de uma obra é reconhecida apenas muito tempo depois.

E se em 2019, o mundo fosse abatido não por um apocalipse zumbi, mas por uma hecatombe vampírica? Nesse filme, é exatamente isso que acontece.

Nessa versão de 2019, o mundo é dominado por vampiros e os poucos seres humanos restantes são caçados como animais e usados como bancos de sangue. Só que esse sangue está acabando, e os vampiros se veem obrigados a prestar contas do que fizeram com mãe natureza.

Para evitar o colapso da sociedade vampírica, o cientista vampiro Edward Dalton (Ethan Hawke) tenta desesperadamente encontrar uma solução alternativa para salvar os humanos da extinção e por consequência os vampiros da fome, mas ele terá que lidar com um grupo de rebeldes humanos dispostos a lutar violentamente por suas vidas.

Numa versão bem mais futurista e tecnológica do nosso 2019 do mundo real, uma comunidade vive escondida em uma instalação altamente vigiada, sob a desculpa de que são os únicos sobreviventes de uma guerra nuclear que destruiu o mundo. De vez em quando, uma das pessoas do complexo ganha na loteria e é escolhido para ir até "A Ilha" um lugar onde, dizem, o vírus não chegou. Um paraíso na Terra.

Mas Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) descobre a verdade: não existe uma Ilha. Todos os moradores do complexo são na verdade clones de pessoas que vivem fora de lá. Quando o dono do clone precisa de um órgão ou de alguma outra parte vital para a sobrevivência do corpo, o clone é morto e tem suas partes extirpadas para servirem ao humano original.

Quando Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson) é escolhida para ir à Ilha, Lincoln começa uma missão quase que suicida para salvar a vida dela... e a dele.

E se no ano de 2019 a humanidade inventasse uma maneira de controlar o clima da do planeta? É o que acontece nesse filme. Uma aliança entre os 17 países mais ricos do mundo cria o Dutch Boy, uma complexa e extensa rede de satélites postos ao redor da Terra para evitar desastres naturais e resolver qualquer problema de ordem climática.

O engenheiro Jake Lawson (Gerard Butler), que era o coordenador do sistema e foi afastado devido a intrigas políticas, é obrigado a voltar a ativa quando o Dutch Boy começa a falhar e a criar desastres em vários países. Pior: ele acha que alguém está usando o sistema para causar isso de propósito. Agora, cabe a ele e a seus aliados desvendarem a conspiração e salvarem a humanidade.

Este aqui é incomum: um filme de ficção científica feito na Itália! Ele mostra um mundo destruído e devastado por uma guerra nuclear (sempre ela), onde a sociedade foi dividida em dois grupos, os malvados Euraks e os mocinhos da Federação Rebelde.

A tal federação contrata o mercenário Parsifal para ir até a cidade de Nova York - agora um dos lugares mais perigosos do planeta - para resgatar a única mulher fértil restante no planeta. Em seu caminho, hordas de Euraks e efeitos especiais tão ruins que são bons.

O que seriam dos filmes B sem as produções trash de artes marciais, dignas de serem exibidos na extinta Sessão Kickboxer da Band? Este filme é um excelente exemplar do gênero "é ruim, mas é divertido".

No longínquo ano de 2019, a corporação Sianon organiza um torneio de Kickboxing onde os guerreiros escolhidos devem lutar contra ciborgues feitos em laboratório. A intenção da empresa é mostrar ao mundo que as máquinas são superiores aos seres humanos e lucrar milhões com isso.

O atleta Chance O'Brian (Keith Cooke) é convidado a participar do torneio, mas ao recusar, tem a esposa sequestrada e é obrigado a lutar para salvar a amada e a própria vida.

Vejam só, mais uma produção feita na Itália, que se passa num mundo pós-guerra nuclear e situado em 2019! Quais são as chances de isso acontecer? Tá, fazendo um pouco de justiça ao filme, ele lembra muito mais Mad Max que um filme típico de ficção científica.

Aqui, o pouco que restou da humanidade luta para sobreviver em um mundo onde os mais fortes ditam as regras, e onde uma violenta gangue conhecida como "Os Templários" deixa um rastro de morte e destruição por onde passa. Um antigo membro dessa gangue, agora um mercenário, tenta ajudar um pequeno grupo de viajantes a chegarem até seu destino, mas para isso ele terá bater de frente com os Templários e acabar com todos eles até que não sobre nenhum.

Em 2019, o que sobrou dos Estados Unidos depois de uma -adivinhem?- guerra nuclear é disputado por várias gangues de bandidos, sendo o "Regime Unido" a mais cruel de todas. Essa gangue invade a pacata cidade de New Hope bem no dia em que o pistoleiro Yuma (Joe Lara) chega por lá.

Logo, a namorada de Yuma cai na mira dos bandidos, e agora cabe a ele salvar a amada, a cidade e, é claro, acabar com a gangue na base do tiro, porrada e bomba.

Meio Mad Max, meio western, meio filme de artes marciais, Fronteira de Aço não consegue ser bem sucedido em nenhuma delas, mas sua trasheira honesta diverte quem só quer dar umas risadas com uma aventura sem muito cérebro, mas cheia de explosões.