10 filmes que parecem jogos de videogames!

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10 filmes que parecem jogos de videogames!

Por Lucas Rafael

Com o boom da indústria dos games, é normal que a mídia se popularizasse ao ponto de influenciar a maneira como Hollywood concebe seus filmes. Diversos longas recentes abraçam conceitos de jogos, e inventaram até um termo para isso: gamificação.

Filmes com elementos de jogos, ou que transportam o conceito de um jogo para a realidade estão aí por algum tempo. Nesta lista, separamos alguns exemplares exímios desta categoria.

Nesta lista, separamos 10 filmes que parecem videogames! Faltou algum que você julga essencial? Comente!

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Gamer (2009)

Neste filme de ação um tanto absurdo, vemos jogadores controlando presidiários através de uma tecnologia de controle mental. Através do game Slayers, os jogadores se digladiam usando outros corpos humanos como avatares.

A trama foca em Simon (Logan Lerman), um jogador que controla o convicto Kable (Gerard Butler), um campeão do jogo. Juntos eles devem avançar através das partidas mantendo Kable vivo para que no final, ele conquiste sua independência ao derrotar a mente por trás do jogo.

Emulando com visceralidade e frenêsi seus suspostos trechos de gameplay, Gamer é um bom passatempo que cumpre sua função de entretenimento através da gamificação.

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Sucker Punch (2011)

Sucker Punch é uma obra do controverso diretor Zack Snyder na qual diversas garotas internadas e abusadas em um hospital psiquiátrico se unem para arquitetar uma fuga. Esta fuga, no entanto, só ocorrerá após a reunião de diversos itens espalhados pelo hospital. Para pegarem estes itens, as pacientes emulam realidades alternativas que funcionam como fases altamente conceituais de videogame.

Seja lutando contra samurais, nazistas ou robôs, Sucker Punch é um filme raso no drama, mas profundo em sua relação lúdica com os videogames.

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Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017)

Ao transformar Jumanji em um jogo eletrônico ao invés de um game de tabuleiro, o filme de 2017 acabou abraçando conceitos narrativos típicos desta mídia.

No filme, um grupo de adolescentes em detenção encontra um cartucho de Jumanji. Ao ligarem o jogo, são transportados para o universo do game, no qual cada um assume um personagem diferente com uma habilidade específica que auxilia na jornada.

O roteiro flerta com diversos conceitos de jogos eletrônicos através da jornada dos protagonistas, que passam por inúmeras situações que renderiam excelentes fases.

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Aliens (1986)

Este filme de James Cameron contribuiu e muito para as indústria dos games, tanto esteticamente quanto em termos narrativos. A progressão do filme, ainda que não intencionalmente, emula perfeitamente as fases de um jogo eletrônico.

Aqui, os fuzileiros espaciais chegam em um local (a colônia abandonada) e ao explorá-lo, vão passando por situações diferenciadas que podem muito bem ser divididas em fases.

Desde fugas veiculares até um modo sobrevivência, Aliens culmina em uma empolgante batalha contra um chefe final - a rainha Alien - que por sua vez, conta com até duas fases. Uma quando Ripley foge da colônia prestes à explodir, outra quando a heroína encara o bichão usando um mecha. Filmão que rendeu diversos jogaços.

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ExistenZ (1999)

Neste longa diferenciado do diretor David Cronenberg, um novo jogo altamente realista passa a confundir a mente do protagonista Ted Pikul (Jude Law). Ele então não consegue mais distinguir a realidade do jogo ao ser perseguido por assassinos.

Ele é auxiliado por Allegra Geller (Jennifer Jason Leigh) em sua jornada. A trama do filme toma rumos vertiginosos que emergem o espectador nas ansiedades do protagonista. O jogo em si é extremamente nojento, marca registada do diretor Cronenberg, apresentando seres pegajosos e armas com estética... diferenciada. O filme é considerado um dos principais expoentes cinematográficos do gênero biopunk.

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Hardcore: Missão Extrema (2015)

Este filme emula com perfeição um jogo de ação em primeira pessoa.

Hardcore: Missão Extrema é filmado através da perspectiva em primeira pessoa de Henry, um ciborgue que após ser revivido, precisa resgatar sua esposa das garras de um vilão com poderes telecinéticos. É maluquice de primeira com adornos de videogame. Quase como assistir a uma stream de gameplay.

Dotado de ação praticamente ininterrupta, Hardcore pode não ser a praia de quem curte um cinema mais purista, visto que a gravação em primeira pessoa até surpreende no primeiro instante, mas pode acabar fadigando depois da primeira hora.

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Nerve: Um Jogo Sem Regras (2016)

Assumindo ares de um episódio de Black Mirror, o filme Nerve nos apresenta um jogo online em um futuro distópico que apresenta desafios reais aos jogadores.

Nossa protagonista aqui é Vee (Emma Roberts), uma estudante que se vê receosa em jogar Nerve. Ao fazê-lo, o jogo vai se mostrando cada vez mais perigoso e mortal, chegando a um estágio final devastador que coloca em cheque o futuro de Vee.

Com uma forte identidade visual nutrida de neons futurísticos e um roteiro intenso, Nerve sabe como emular uma boa narrativa de jogos focados em decisões.

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Tron: o Legado (2010)

Nesta sequência do clássico da Disney, somos apresentados a um jogo de computador que suga pessoas reais para seu universo essencialmente digital.

A aventura tecnológica aqui é visualmente inspirada, com diversas grades de neons evocando a vibe de cyberespaço que a narrativa busca impelir.

Lutas com discos, corridas de motos que deixam um traço de luz fatal para trás e uma trilha sonora pulsante assinada por Daft Punk fazem de Tron um filme que deve muito sua existência à popularidade dos videogames.

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Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)

Aqui, temos o filme de Edgar Wright que emula um relacionamento adolescente como se fosse um jogo no qual cada ex-namorado da garota pretendida por nosso protagonista é um chefe.

Visualmente inspirado, abarrotado de referências nerds e genuinamente engraçado, Scott Pilgrim Contra o Mundo marcou uma geração por abordar algo tão clichê como o romance adolescente e essa fase meio indecisa da vida de uma maneira tão diferenciada através da ótica de videogames.

O filme, que adapta os excelentes quadrinhos de Bryan Lee O'Malley, mostra personagens que usam itens de vida, golpes especiais e diversos elementos claramente amparados numa lógica de gameplay.

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No Limite do Amanhã (2014)

Neste filme de Doug Liman, vemos um soldado numa guerra futurística contra aliens ser afetado por algo misterioso. Ele passa a reviver o mesmo dia, o mesmo combate, dias após dia, sempre resetando.

Essa lógica de Feitiço do Tempo aplicada em um filme de ação lembra demais um jogo no qual repetimos uma fase diversas vezes até decorarmos seus meandros.

É como ver a evolução do personagem interpretado por Tom Cruise, passando de um mero noob até um profissional repetindo a mesma fase diversas vezes.

O fato da ação do filme lembrar bastante um game também conta pontos na hora de nos emergir nesta perspectiva.